sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Carnaval - Uma grave ofensa a Nosso Senhor

"Nestes dias, Jesus será crucificado centenas e milhares de vezes".
(Santo Afonso Maria de Ligório)


Ó desgraçados mundanos, amadores do tempo!

"Naquele dia, tirará o Senhor o enfeite dos anéis dos tornozelos,
e as toucas, e os ornamentos em forma de meia-lua;
os pendentes, e os braceletes, e os véus esvoaçantes;
os turbantes, as cadeiazinhas para os passos,
as cintas, as caixinhas de perfumes e os amuletos;
os sinetes e as jóias pendentes do nariz;
os vestidos de festa, os mantos, os xales e as bolsas;
os espelhos, as camisas finíssimas, os atavios de cabeça e os véus grandes.
Será que em lugar de perfume haverá podridão,
e por cinta, corda; em lugar de encrespadura de cabelos, calvície;
e em lugar de veste sumptuosa, cilício;
e marca de fogo, em lugar de formosura.
Os teus homens cairão à espada, e os teus valentes, na guerra.
As suas portas chorarão e estarão de luto;
Sião, desolada, se assentará em terra."
(Isaías 3:18-26).


"Ó mundanos, amadores do tempo e das coisas que com ele passam e totalmente esquecidos do eterno, lembrai-vos que há de vir um dia, cláusula de todos os dias e princípio de duas eternidades, uma de suma felicidade outra de miséria suma, uma nas alturas louvando a Deus, outra blasfemando de Deus nas profundezas.
Vós outros que consumis os dias e os anos em vosso deleite e adiais a penitência de hoje para amanhã, de amanhã para outro dia e outro ano e muitos anos! Oh que mau é o vosso engano agora e que pior será então o vosso desengano?
Há de chegar (é certo) aquele estado, onde não há amanhã, nem tarde, hoje, nem ontem, nem séculos, nem anos, nem dias, nem horas, nem diferença alguma de tempo, senão uma duração fixa e interminável, ou sempre gozando de Deus ou sempre ardendo em fogo. Temamos estes sinais à vista de tão horrendo significado, e empreguemos os breves espaços da vida temporal como quem há de vir a parar nos da eterna."

(Exercícios espirituais - II - 113 - Pe. Manuel Bernardes)


Ó insensatos e duros de coração,
tão profundamente apegados à terra,
que de nada gostam senão das coisas carnais.
Mas, infelizes deles,
virá tempo em que verão como era vil
e sem valor tudo o que amavam!



"Nosso Senhor deseja que em Portugal sejam abolidas as festas profanas nos dias de Carnaval e substituídas por orações e sacrifícios com preces públicas pelas ruas."
(Irmã Lúcia, vidente de Fátima, numa carta ao Cardeal Patriarca, em 1940).


Já está próximo o tempo da Festa das Carnes – o Carnaval. Não me é possível omitir uma palavra sobre esse tempo que é, para muitos como eu, motivo de irritação e para outros tantos, motivo de condenação. Parece-me bem justo que comecemos a falar com o exemplo dos Santos:

- São Francisco de Sales dizia ser o Carnaval o tempo de suas dores e aflições, e naqueles dias fazia o retiro espiritual para reparar as graves desordens e o procedimento licencioso de tantos cristãos.
- São Vicente Ferrer dizia que o Carnaval é um tempo infelicíssimo, no qual os cristãos cometem pecados sobre pecados, e correm à rédea solta para a perdição.
- O Servo de Deus, João de Foligno, dava ao Carnaval o nome de vindima do diabo.

- Santa Catarina de Sena, referindo-se ao Carnaval, exclamava entre soluços: “Oh! que tempo diabólico!”.

- São Carlos Borromeu jamais podia compreender como cristãos tenham podido conservar este perniciosíssimo costume do paganismo.

- Escreve Santa Faustina Kowalska: “Nestes dois últimos dias de Carnaval conheci um grande acúmulo de castigos e pecados. O Senhor deu-me a conhecer num instante os pecados do mundo inteiro cometidos neste dia. Desfaleci de terror e, apesar de conhecer toda a profundeza da Misericórdia Divina, admirei-me que Deus permita que a humanidade exista” (Diário, 926).

- Santa Margarida Maria de Alacoque escreve: “Numa outra vez, no tempo de Carnaval, apresentou-se-me, após a Santa Comunhão, sob a forma de Ecce Homo, carregando a cruz, todo coberto de chagas e ferimentos. O sangue adorável corria de toda parte, dizendo com voz dolorosamente triste: Não haverá ninguém que tenha piedade de mim e queira compadecer-se e tomar parte na minha dor no lastimoso estado em que me põem os pecadores, sobretudo nesses dias?”

Portanto, meus amigos, parece-me bem claro que este tempo de imoralidades e desavergonhamentos é de todo reprovável para o bom Católico.Talvez pudesse alguém me contradizer, alegando que depende de cada um, que é possível passar pelo Carnaval sem cometer ofensas a Deus. Para essa defesa respondo o seguinte: “Podemos nós, Católicos, cheios de Amor de Deus, ainda que não cometamos, presenciar tantas ofensas feitas ao Santíssimo Criador e ainda assim nos julgarmos inocentes? Podemos deixar o Amabilíssimo Coração de Nosso Senhor sofrer tantas injúrias sem que O defendamos com até mesmo o nosso sangue e ainda nos acharmos livres de culpa?”

De qual espécie é a nossa Fé em Deus e na Santa Religião? Estando em tempos ‘ecuménicos’, devemos, segundo alguns "católicos" desvairados, absorver o que tem de melhor nas outras religiões? Já agora, só nos falta imitar o zelo que têm os muçulmanos com a memória do pérfido Maomé... Qualquer ofensa provoca uma guerra. Não é nosso Deus infinitamente maior que Alá, o demónio de Maomé? Não é Ele muito mais digno de protecção e de zelo? Somos culpados de omissão todas as vezes que frequentamos a depravação do Carnaval e vemos com nossos olhos, diante de nós, sem nem se esconder, a miséria pecaminosa se tornar regra e valor.

Santo Afonso Maria de Ligório diz-nos:

“Não é sem razão mística que a Igreja propõe hoje à nossa meditação, Jesus Cristo predizendo a sua dolorosa Paixão. Deseja a nossa boa Mãe que nós, seus filhos, nos unamos a ela na compaixão de seu divino Esposo, e o consolemos com os nossos obséquios; porquanto, os pecadores, nestes dias mais do que em outros tempos, lhe renovam os ultrajes descritos no Evangelho. Nestes tristes dias os cristãos, e quiçá entre eles alguns dos mais favorecidos, trairão, como Judas, o seu divino Mestre e o entregarão nas mãos do demónio. Eles o trairão, já não às ocultas, senão nas praças e vias públicas, fazendo ostentação de sua traição! Eles o trairão, não por trinta dinheiros, mas por coisas mais vis ainda: pela satisfação de uma paixão, por um torpe prazer e por um divertimento momentâneo. Uma das baixezas mais infames que Jesus Cristo sofreu em sua Paixão, foi que os soldados lhe vendaram os olhos e, como se ele nada visse, o cobriram de escarros, e lhe deram bofetadas, dizendo: Profetiza agora, Cristo, quem te bateu? Ah, meu Senhor! Quantas vezes esses mesmos ignominiosos tormentos não Vos são de novo infligidos nestes dias de extravagância diabólica? Pessoas que se cobrem o rosto com uma máscara, como se Deus assim não pudesse reconhecê-las, não têm vergonha de vomitar em qualquer parte palavras obscenas, cantigas licenciosas, até blasfémias execráveis contra o Santo Nome de Deus. Sim, pois se, segundo a palavra do Apóstolo, cada pecado é uma renovação da crucificação do Filho de Deus, nestes dias Jesus será crucificado centenas e milhares de vezes”.



O que deve ser feito nos DIAS da FESTA de SATANÁS, isto é, do CARNAVAL?

1. Mortificar a língua, isto é, conversar moderadamente.
2. Jejuar. Evitar comer carne, frutas, doces e refrigerantes.
3. Evitar programas televisivos.
4. Meditar a Sagrada Paixão de Nosso Senhor em São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João. 5. Participar da Santa Missa todos os dias e oferecer a Comunhão reparadora.
6. Confessar-se.
7. Visitar a Jesus Sacramentado.
8. Rezar o Santíssimo Rosário diante do Crucifixo.
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Fontes: http://a-grande-guerra.blogspot.com/
http://virtusinmedio.blogspot.com/2009/02/carnaval-uma-ofensa-ao-coracao-de-nosso.html

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Bendita e louvada seja a Paixão do Redentor!
Que, para nos livrar das culpas,
Padeceu por nosso amor!

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