segunda-feira, 31 de maio de 2010

Entendendo o Homossexualismo - Uma correcta abordagem do assunto

Enquanto há vida terrena, há esperança! Pela FAMÍLIA, pela VIDA, por PORTUGAL!



Um artigo do Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz:

(NOTA PRÉVIA: os decretos, leis, declarações, estatutos, etc, enumerados aplicam-se no Brasil, país de origem do autor do artigo).

Definindo os termos

Neste artigo, ao falar de homossexualismo, estou-me referindo, não à simples tendência homossexual, mas à prática da união carnal entre pessoas do mesmo sexo. Ao falar dehomossexual, não me refiro às pessoas que têm tendência homossexual, mas que a ela resistem, às vezes heroicamente, com grande mérito. Chamo de homossexual a quem voluntariamente pratica actos de homossexualismo, e deles não se arrepende.

Feitas essas distinções, prossigamos.

O que é o homossexualismo?

Hoje dificilmente alguém fala de maneira precisa sobre o homossexualismo. Seus defensores qualificam-no como uma “opção” sexual. Seus opositores referem-se a ele como um transtorno, uma anomalia ou disfunção sexual.

Nenhum desses conceitos abrange o cerne da questão. O homossexualismo é, antes e acima de tudo, um vício, ou seja, algo que se opõe directamente a uma virtude[1]. O homossexualismo opõe-se à virtude da castidade, que regula o instinto sexual segundo a recta razão.

Mas entre os vícios opostos à castidade – genericamente chamados pelo nome de luxúria – o homossexualismo tem uma gravidade especial. Ele contraria não apenas à razão, mas à própria natureza.

O vício contra a natureza

Ensina-nos S. Tomás de Aquino (1225-1274) que se pode pecar pela luxúria de dois modos:

- primeiro, de um modo que contrarie a recta razão (é o caso da fornicação e do adultério, por exemplo);
- segundo, de um modo que, além disso, contrarie a própria ordem natural do acto sexual que convém à espécie humana. É o que constitui o vício contra a natureza[2].

Tal vício inclui a masturbação, a bestialidade (junção carnal com animais), o homossexualismo (junção carnal entre duas pessoas do mesmo sexo) e a prática antinatural do coito, embora realizada entre pessoas de sexo oposto e até mesmo casadas (a cópula “oral” ou “anal”, por exemplo).

O vício contra a natureza, explica o teólogo adiante,[3] tem uma gravidade especial em relação às outras espécies de luxúria. Estas só contrariam o que é determinado pela recta razão, pressupondo, porém, os princípios naturais. Sim, pois o adultério e a fornicação, por abomináveis que sejam, são praticados entre um homem e uma mulher, e de um modo conforme a natureza. O que faz o adultério ser pecado não é o acto sexual em si (que é natural), mas a circunstânciacom quem” ele é praticado (com alguém que não seja o próprio cônjuge). Da mesma forma, se dois namorados praticam o acto sexual, esse pecado (fornicação) não está no acto em si (que é natural), mas na circunstância “quando” ele é praticado (antes do matrimônio).

O homossexualismo, porém, corrompe a própria natureza do ato. E como os princípios da razão fundam-se sobre os princípios da natureza, a corrupção da natureza é a pior de todas as corrupções. Donde conclui S. Tomás que o vício contra a natureza (que inclui o homossexualismo) é o mais grave entre todas as espécies de luxúria.


Os homossexuais têm direitos?

Como o homossexualismo é um vício, a Sagrada Escritura não hesita em incluir os homossexuais entre os que não herdarão o Reino de Deus:

“Não vos iludais! Nem os impúdicos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os depravados, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os injuriosos herdarão o Reino de Deus” (1Cor 6,9-10).

Nessa passagem o Apóstolo usa duas palavras para designar os homossexuais: malakói (efeminados) e arsenokóitai (sodomitas).

Será que nenhum dos que foram enumerados acima têm direitos? Certamente têm. O empregado que trabalhou para mim durante um mês tem direito a receber seu salário, mesmo que lamentavelmente se tenha embriagado. O ladrão que furtou meu dinheiro conserva seu direito à vida (e por isso eu não posso matá-lo).

Mas o ladrão não tem direito à vida como ladrão, e sim como pessoa. Da mesma forma, o bêbado não tem direito ao salário como bêbado, e sim como trabalhador.

Assim, se o homossexual tem algum direito, não o tem como homossexual, mas como pessoa. E assim como não faz sentido elaborar uma Carta dos Direitos dos Ladrões ou uma Declaração dos Direitos dos Bêbados, é absurdo uma lei que defenda os “Direitos dos Homossexuais”. Sendo um vício (e um vício contra a natureza!), o homossexualismo não acrescenta direitos à pessoa. Ao contrário, priva-a de direitos, a começar pelo direito ao Reino de Deus.

Existe o “bom” homossexual?

A tradição popular costuma referir-se a um dos companheiros de suplício de Jesus como o “bom ladrão”[4]. Na verdade, ele não pode ser “bom” na qualidade de ladrão. Tornou-se bom por ter-se arrependido dos roubos cometidos, por ter censurado o outro ladrão que insultava Jesus, e por ter suplicado misericórdia.

Analogamente, um homossexual, como tal, não pode ser “bom”. Por definição, ele é alguém que – como praticante de actos antinaturais – carece de idoneidade moral. Por essa razão, está impedido de adoptar crianças, uma vez que o Código Civil, em seu artigo 1638, inciso III, cassa o pátrio poder (hoje chamado “poder familiar”) ao pai ou à mãe que “praticar actos contrários à moral e aos bons costumes”. Além disso, por seu vício, o homossexual, longe de oferecer “reais vantagens para o adoptando” (art. 43, Estatuto da Criança e do Adolescente), submete-o a permanente risco de corrupção moral.

(...)

Assim, é contraditória a sentença judicial que reconhece ao homossexual o direito de adoptar uma criança sob o seguinte argumento: “O que interessa é que a pessoa seja idónea e que a criança esteja bem em sua companhia. O resto é preconceito”.[6] Ora, o homossexual é, por definição, uma pessoa não idónea. Por conseguinte, a criança não estará bem em sua companhia.

À semelhança do “bom” ladrão, o único “bom” homossexual é aquele que se arrependeu do vício e está disposto a abandoná-lo. A este a Igreja acolhe de braços abertos e lhe oferece, em nome de Deus, o perdão.

Os homossexuais que, reconhecendo a gravidade de seus atos, procuram a Igreja para se reconciliar com Deus, “devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza”[7].

Existe o “preconceito” contra o homossexual?

Preconceito é um conceito antecipado, um juízo emitido antes de um real conhecimento dos factos. Comete preconceito quem afirma que os negros são ladrões, que as crianças anencéfalas não são pessoas, que as mulheres são assassinas. Pois não há razão alguma para afirmar que os que têm pele escura não respeitam a propriedade alheia, que os bebés gravemente deficientes não têm direitos, que as mulheres se comprazem em matar seus filhos.

Dizer, porém, os assassinos são maus não é preconceito, mas um conceito verdadeiro. Isso porque a malícia está na essência do assassinato.

Da mesma forma, dizer que o homossexual é alguém que pratica um vício não é preconceito, mas um conceito verdadeiro. Isso porque o vício está na essência do homossexualismo.

E quanto à discriminação para como os homossexuais?

Diz o Catecismo: “evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta[8]. O texto supõe, portanto, que há discriminações justas para com os homossexuais. E de fato há. Uma delas é a proibição de receberem a Sagrada Comunhão, enquanto não abandonarem seu pecado. Outra é a impossibilidade de serem admitidos em seminários e casas religiosas.

Lamentavelmente, o Projecto de Lei 5003-B, de 2001, aprovado pela Câmara em 23/11/2006, e agora encaminhado ao Senado (PLC 122/2006), pretende punir até mesmo as discriminações justas, chamadas com o nome pejorativo de “homofobia”. A proposta pretende punir com 2 a 5 anos de reclusão aquele que ousar proibir ou impedir a prática pública de um ato obsceno (“manifestação de afectividade”) por homossexuais (art. 7°). Na mesma pena incorrerá a dona-de-casa que dispensar a babá que cuida de suas crianças após descobrir que ela é lésbica (art. 4°). A conduta de um sacerdote que, em uma homilia, condenar o homossexualismo poderá ser enquadrada no artigo 8°, (“ação [...] constrangedora [...] de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica”).

Como se não bastasse, em 13/12/2006, uma Comissão Especial aprovou o Substitutivo da Deputada Teté Bezerra (PMDB/MT) ao Projeto de Lei 6.222, de 2005, do Senado Federal. O texto aprovado pretende incluir no Estatuto da Criança e do Adolescente, entre outros, o artigo 38-I, cujo parágrafo único (inciso II) permite a adopção por “casal homoafectivo” desde que haja “comprovação da estabilidade da convivência”.

Conclusão

O impulso ou tendência homossexual é uma disfunção, que pode ter várias causas. Segundo o psicólogo holandês Gerard J. M. Van Den Aardweg, “as evidências todas no campo biológico mostram uma causalidade não fisiológica, não biológica.”[9]. Para ele, os sentimentos de auto-compaixão e inferioridade que caracterizam o homossexual têm origem na relação com os pais e com os companheiros na infância e na adolescência.

No entanto, a causa directa dos actos de homossexualidade é a livre vontade humana. Nesse sentido, é correcto dizer que o homossexualismo é uma “opção”. Uma opção má, mas uma opção. O homossexual é alguém que, como todas as pessoas humanas, foi chamado a fazer a opção pela castidade. Lamentavelmente, optou pelo vício oposto, a luxúria. E entre as espécies de luxúria, escolheu uma que contraria não apenas a recta razão, mas a própria natureza.

Bons psicólogos podem ajudar na terapia da tendência homossexual. Mas a “cura” dos actos de homossexualismo, como a de qualquer pecado, está no arrependimento sincero e no pedido de perdão a Deus.

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Notas

[1] Cf. S. Tomás de Aquino, Suma Teológica Iª-IIæ, questão 71, artigo 1.

[2]Cf. Suma Teológica, IIª-IIæ, questão 154, artigo 11, corpo.

[3]Cf. Op. cit., artigo 12, corpo.

[4]Cf. Lc 23,39-43

[5]Cf. Novo Curso de Direito Civil: parte geral: volume 1. São Paulo: Saraiva, 2002, p. 85.

[6]JUIZ dá a gay direito de adotar uma criança. Jornal do Brasil, 7 jul. 1999, p. 22.

[7]Catecismo da Igreja Católica, n.º 2358.

[8]Catecismo da Igreja Católica, n.º 2358.

[9]AARDWEG, Gerard J. M. A batalha pela normalidade sexual e homossexualismo. Aparecida, SP: Santuário, 2000. p. 24.


domingo, 30 de maio de 2010

Solenidade da Santíssima Trindade, único Deus verdadeiro!

Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto,: Sicut erat in principio, et nunc, et semper, et in saecula saeculorum. Amen.


Santíssima Trindade,
Vosso poder imenso
Tudo cria e governa
Até ao fim dos tempos.

Vós sois a plena luz,
Sois a plena alegria,
A pureza absoluta
Sobre todas as coisas.

Ó Pai de toda a graça,
Ó Cristo, Filho único,
Com o Espírito Santo,
Caridade infinita,

De Vós, Trindade Santa,
Procede toda a vida
E todo o ser criado
Em Vós se afirma e cresce.

Vossa bondade em tudo
Se derrama e fulgura,
Por isso Vos adora
O coração do mundo.

Com os Anjos da glória
Na terra Vos louvamos
E no Céu cantaremos
Por toda a eternidade.

* * *
Glória ao Pai que nos criou,
Glória ao Filho que nos remiu,
Glória ao Espírito que nos santifica!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

"Senti um arrepio, quase vómito, quando acabei de ouvir o Prof. Cavaco Silva."

Subscrevo integralmente um texto do padre jesuíta Vasco Pinto de Magalhães citado no jornal "i", e que está a ser passado de e-mail em e-mail:

"Senti um arrepio, quase vómito, quando acabei de ouvir o Prof. Cavaco Silva. Que vergonha, senti. Por ele, claro. E pelo país. Assim ficou para a história como o padrinho (the best man) dos homossexuais, por incoerência da sua decisão, quando poderia ter passado à História como alguém que sem disfarce piedoso e paternalista segue as suas convicções, independente de votos e oportunismos".


O padre diz que o título mais correcto para o seu texto seria "A pirueta da triste figura".

"Seria bem preferível que, sem mais, tivesse promulgado o tal 'casamento', porque sim, porque assim o achava. Mas vir dizer a todo um país que ele pensou bem e não está de acordo e deu provas disso (...) e, depois, num salto mortal, conclui ao contrário e promulga! O dito por não dito. Claro, arranjou duas 'razões'. Falsas. E uma delas é ofensiva da dignidade e inteligência de um povo: estamos tão em crise e tão miseráveis que não nos podemos distrair com este tipo de debates! Ora, estes temas humanos é que são sérios, até porque a verdadeira crise é de valores".

O médico católico Roque de Cunha Ferreira, ex-administrador da TVI, recorda que na visita papal "o PR fez o possível e o impossível para se colar ao eleitorado que veio a desiludir. À vista da posição que tomou, é de uma hipocrisia monumental."


Quem se orgulha de viver num país onde a morte de inocentes e as depravações (hoje esta do homossexualismo e, com esta, amanhã novas virão) são permitidas, incentivadas, aplaudidas?

Eu não.

No entanto, não devemos abandonar o nosso Portugal, refém de uma mentalidade inculta e selvagem, mas antes contribuir para ressuscitar e fazer renascer a grande Nação que Portugal é.

Este Portugal que querem enterrar na lama.

Poderemos descer mais baixo?

Infelizmente, ainda poderemos. Basta vir a possibilidade de adopção de crianças por parelhas homossexuais, a possibilidade de "ter o direito" de morrer e uma série de outras perversões que por aí irão aparecer, tudo derivado à estupidez - ou pura influência demoníaca - de quem governa a Pátria Lusitana.

Felizmente, esta Nação está consagrada à Sua Soberana Rainha, Mãe de Deus Imaculada. A nossa esperança para travar os avanços satânicos - muitos chamam, não sei se por burrice, se por maldade mesmo, de progresso civilizacional - que rapidamente se instalam e matam a nossa cultura e identidade.

Estas leis mais não são que metástases que proliferam pela sociedade. Existem, mantém-se activas e vivem às custas do próprio organismo hospedeiro, - Portugal -fragilizado e debilitado pelo cancro social que o afecta, com poucos anti-corpos - verdadeiros católicos - para lutarem contra esta praga, com poucos a proporcionar-lhe um tratamento eficaz, erradicando este mal pela raiz.

Esse tratamento eficaz para o cancro social que nos atinge é chamado de CATOLICISMO.

É, assim, num país doente em que vivemos actualmente. Se não fizermos nada, muito em breve será um país referenciado para Cuidados Paliativos, onde entrará em agonia e morrerá, se os anti-corpos não forem estimulados e o tratamento não ganhar nova força.

VIVA PORTUGAL, terra de Santa Maria, sua Mãe, Rainha e Padroeira!


quarta-feira, 26 de maio de 2010

Dia 10 de Julho, o pecado sai à rua.

"Este vício não é absolutamente comparável a nenhum outro, porque supera a todos em enormidade. Este vício produz, com efeito, a morte dos corpos e a destruição das almas."


"Tal vício busca destruir as muralhas da pátria celeste e tornar redivivos os muros da Sodoma calcinada. Ele, com efeito, viola a temperança, mata a pureza, jugula a castidade, trucida a virgindade, que é irrecuperável, com a espada da mais infame união."
(São Pedro Damião, Liber Gomorrhianus, c. XVI)

Um mês depois de se comemorar o dia de Portugal, sem qualquer vergonha na cara, insulta-se o mesmo Portugal com a realização de um desfile satânico, chamado de "Marcha do Orgulho Lésbico, Gay, Bissexual e Transgénero (LGBT)" no Porto.

http://diario.iol.pt/sociedade/marcha-gays-ultimas-tvi24/1165362-4071.html

Esta manifestação de irracionalidade realiza-se com o tema "Existimos, Direitos exigimos". LOL. Pois, chamem lá "direitos" aos caprichos. Quem chama de casamentos aos emparelhamentos, é natural que não saiba o significado das palavras que emprega. E qual é o direito que exigem? Pois claro, como não podia deixar de ser, depois da facada que o nosso Presidente deu a Portugal, abrem-se novos horizontes, com mais perversidades ainda: a adopção por parte das parelhas homossexuais.

Se chamar de casamento a estes emparelhamentos é mau, escandalizar e meter ao barulho as crianças, é do pior que uma sociedade pode fazer! Mas tudo isto era previsto. Depois do pecado-mor promulgado, tinham de se seguir as decorrentes perversões todas.

Este dia será, para os orgulhosamente gays, um dia de excêntricas e depravadas manif's (que na minha opinião nem sequer deviam ser pensadas, quanto mais permitidas), em luta por direitos que simplesmente NÃO EXISTEM, excepto na selva.

Nós, católicos, deveríamos intensificar as orações pelo FRACASSO dessa demonstração pública de perversidade, aproveitando para rezar ao Sagrado Coração de Jesus, em todo o mês de Junho, por Portugal!

Esse dia deverá ser um dia de intensa oração de reparação e desagravo pelo pecado público e pela grave ofensa a Deus que um determinado grupo de portugueses vai cometer.

Em casa, no trabalho, em todo o lado mostremos o repúdio por tais manifestações e rezemos muito intensamente para aplacar a Justa Ira Divina.

Num dia em que Cristo será crucificado vezes sem conta por gente lusitana.

Depois da matança de bebés não nascidos, da legalização de emparelhamentos gays, da possível adopção a curto prazo, só falta a matança de velhinhos e incapacitados.

E ficamos com um país servo da Morte.

É a esta humilhação a que Portugal está sujeito.

Agarremo-nos à SANTA CRUZ e ao SANTO TERÇO, as armas do nosso exército!

* * *
Ó Rainha e Padroeira
Do Teu povo português,
Hoje aqui, mais uma vez,
a Teus pés vimos rezar.

Nesta luta derradeira,
Neste negro anoitecer,
Esperamos Teu poder,
Só Tu nos podes salvar!

São Teus vassalos e filhos,
Os que a Teus pés vêm rezar!
Ouve-nos, ó Mãe piedosa,
Só Tu nos podes salvar!

Mãe de dores, de tristezas,
Mãe de prantos sem igual!
Ouvi as mães portuguesas
Chorando seu Portugal!

Vossas lágrimas ungiram
As chagas do Salvador.
Lavai com elas os crimes
De Portugal pecador!

Maria! Mostrai, neste tempo difícil, que sois a Santíssima Rainha de Portugal!

"Este vício expulsa do coro da assembleia eclesiástica e obriga a unir-se com os energúmenos e com os que trabalham com o diabo, separa a alma de Deus para ligá-la aos demónios."
(São Pedro Damião, Liber Gomorrhianus, c. XVI)


A aprovação do emparelhamento homossexual vai permitir que as parelhas de lésbicas possam recorrer à inseminação artificial, porque a lei de 2006, que fixa o acesso à reprodução medicamente assistida, não estabelece diferenças entre os casais e as parelhas homossexuais.


É este o infeliz panorama da outrora chamada de "Nação Fidelíssima".

Degradante, desprestigiante, sujo e perverso.

Que Deus tenha piedade do nosso país, nesta hora de trevas.

Que a Santíssima Rainha de Portugal interceda por nós.

* * *
"Em Portugal, conservar-se-á sempre o dogma da Fé"
(Nossa Senhora, na Cova da Iria, a 13 de Julho de 1917)

Acredito em Vós, Soberana Mãe e Rainha.
Mostrai que sois nossa Mãe! Que sois nossa Rainha!
Salvai-nos e salvai Portugal!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

"Que aproveita ao homem ganhar o mundo todo, se vier a perder a sua alma?" (Lc 9,25)

"Vigiai, pois, visto que não sabeis quando o senhor da casa voltará, se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã".

(São Marcos 13,35)

Ilustração da morte de um justo, que morre confortado com os Sacramentos da Santa Igreja (parte superior) e de um pecador que morre impenitente (em baixo).

"Ficai de sobreaviso, vigiai; porque não sabeis quando será o tempo."

(São Marcos 13,33)

Do Catecismo da Igreja Católica:

A morte

1006 «É em face da morte que o enigma da condição humana mais se adensa». Num certo sentido, a morte do corpo é natural: mas sabemos pela fé que a morte é, de facto, «salário do pecado» (Rm 6,23). E para aqueles que morrem na graça de Cristo, é uma participação na morte do Senhor, a fim de poder participar na sua ressurreição.

1007 A morte é o termo da vida terrena. As nossas vidas são medidas pelo tempo no decurso do qual nós mudamos e envelhecemos. E como acontece com todos os seres vivos da terra, a morte surge como o fim normal da vida. Este aspecto da morte confere uma urgência às nossas vidas: a lembrança da nossa condição de mortais também serve para nos lembrar de que temos um tempo limitado para realizar a nossa vida:

«Lembra-te do teu Criador nos dias da mocidade [...], antes que o pó regresse à terra, donde veio, e o espírito volte para Deus que o concedeu»
(
Qo 12,1 Qo 12,7).

1008 A morte é consequência do pecado. Intérprete autêntico das afirmações da Sagrada Escritura e da Tradição, o Magistério da Igreja ensina que a morte entrou no mundo por causa do pecado do homem. Embora o homem possuísse uma natureza mortal. Deus destinava-o a não morrer. A morte foi, portanto, contrária aos desígnios de Deus Criador e entrou no mundo como consequência do pecado. «A morte corporal, de que o homem estaria isento se não tivesse pecado», é, pois, «o último inimigo» (1Co 15,26) do homem a ter de ser vencido.

1009 A morte é transformada por Cristo. Jesus, Filho de Deus, também sofreu a morte, própria da condição humana. Mas apesar da repugnância que sentiu perante ela, assumiu-a num acto de submissão total e livre à vontade do Pai. A obediência de Jesus transformou em bênção a maldição da morte.

O sentido da morte cristã

1010 Graças a Cristo, a morte cristã tem um sentido positivo. «Para mim, viver é Cristo e morrer é lucro» (Ph 1,21). «É digna de fé esta palavra: se tivermos morrido com Cristo, também com Ele viveremos» (2Tm 2,11). A novidade essencial da morte cristã está nisto: pelo Baptismo, o cristão já «morreu com Cristo» sacramentalmente para viver uma vida nova; se morremos na graça de Cristo, a morte física consuma este «morrer com Cristo» e completa assim a nossa incorporação n'Ele, no seu acto redentor:

«É bom para mim morrer em (
eis) Cristo Jesus, mais do que reinar dum extremo ao outro da terra. É a Ele que eu procuro, Ele que morreu por nós: é a Ele que eu quero, Ele que ressuscitou para nós. Estou prestes a nascer [...]. Deixai-me receber a luz pura: quando lá tiver chegado, serei um homem».

1011 Na morte, Deus chama o homem a Si. É por isso que o cristão pode experimentar, em relação à morte, um desejo semelhante ao de S. Paulo: «Desejaria partir e estar com Cristo» (Ph 1,23). E pode transformar a sua própria morte num acto de obediência e amor para com o Pai, a exemplo de Cristo:

«O meu desejo terreno foi crucificado: [...] há em mim uma água viva que dentro de mim murmura e diz: "Vem para o Pai"»
«Ansiosa por ver-te, desejo morrer»
«Eu não morro, entro na vida».

1012 A visão cristã da morte é expressa de modo privilegiado na liturgia da Igreja:

«Para os que crêem em Vós, Senhor, a vida não acaba, apenas se transforma: e, desfeita a morada deste exílio terrestre, adquirimos no céu uma habitação eterna».

1013 A morte é o fim da peregrinação terrena do homem, do tempo de graça e misericórdia que Deus lhe oferece para realizar a sua vida terrena segundo o plano divino e para decidir o seu destino último. Quando acabar «a nossa vida sobre a terra, que é só uma», não voltaremos a outras vidas terrenas. «Os homens morrem uma só vez» (He 9,27). Não existe reencarnação depois da morte.

1014 A Igreja exorta-nos a prepararmo-nos para a hora da nossa morte («Duma morte repentina e imprevista, livrai-nos, Senhor»: antiga Ladainha dos Santos), a pedirmos à Mãe de Deus que rogue por nós «na hora da nossa morte» (Oração da Ave-Maria) e a confiarmo-nos a S. José, padroeiro da boa morte:

«Em todos os teus actos em todos os teus pensamentos, havias de te comportar como se devesses morrer hoje. Se tivesses boa consciência, não terias grande receio da morte. Mais vale acautelares-te do pecado do que fugir da morte. Se hoje não estás preparado, como o estarás amanhã?».

Lembra-te de teus novíssimos, e não pecarás jamais.
(Ecl 7,40)

domingo, 23 de maio de 2010

"As almas caem no Inferno como chuva miudinha" - Irmã Lúcia, em confidência a um conhecido.

"Rezai, rezai muito, que vão muitas almas para o Inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas!" (Nossa Senhora, em Fátima, 13 de Julho de 1917)

Ilustração da aparição de dia 13 de Julho em Fátima, em que Nossa Senhora mostrou o Inferno aos pequenos videntes.

O Pe. Augustín Fuentes, sacerdote mexicano, nomeado vice-postulador das causas de beatificação dos videntes, conversa com Lúcia no dia 26 de Dezembro de 1957. Regressado ao México, proferiu uma conferência na Casa Mãe das Missionárias do Sagrado Coração e de Nossa Senhora de Guadalupe a 22 de Maio do ano seguinte (1958), na qual lhes comunicou aquela entrevista. Possuímos dois textos "autênticos" dessa conferência: um em espanhol e outro em inglês. O primeiro é bastante mais longo do que o segundo, que é uma tradução abreviada, embora essencialmente idêntica ao primeiro. Assim sendo, recolhamos apenas do texto mais original, em espanhol, os parágrafos que se referem às declarações de Lúcia.

Começa por se falar de uma mensagem recebida «da própria boca da principal vidente». «(...) Quero contar-vos unicamente a última conversa que tive com ela, e que foi a 26 de Dezembro do ano passado:

«Encontrei-a no seu convento muito triste, pálida e macerada; e disse-me. "Senhor Padre, a Santíssima Virgem está muito triste, por ninguém fazer caso da Sua Mensagem, nem os bons nem os maus: os bons, porque continuam no seu caminho de bondade, mas sem fazer caso desta Mensagem; os maus, porque, não vendo que o castigo de Deus já paira sobre eles por causa dos seus pecados, continuam também no seu caminho de maldade, sem fazer caso desta Mensagem. Mas – creia-me, Senhor Padre – Deus vai castigar o mundo, e vai castigá-lo de uma maneira tremenda. O castigo do Céu está iminente. Senhor Padre, o que falta para 1960? E o que sucederá então? Será uma coisa muito triste para todos, não uma coisa alegre, se, antes, o mundo não fizer oração e penitência. Não posso detalhar mais, uma vez que é ainda um segredo que, por vontade da Santíssima Virgem, só pôde ser conhecido pelo Santo Padre e pelo Senhor Bispo de Fátima – mas nem um nem outro o quiseram ler, para não se deixarem influenciar. É a terceira parte da Mensagem de Nossa Senhora, que ainda permanece em segredo até essa data de 1960. Diga-lhes, Senhor Padre, que a Santíssima Virgem repetidas vezes – tanto aos meus primos Francisco e Jacinta como a mim – nos disse: ‘Que muitas nações desaparecerão da face da terra, que a Rússia seria o instrumento do castigo do Céu para todo o mundo, se antes não alcançássemos a conversão dessa pobre Nação (...)’.

A Irmã Lúcia disse-me ainda: "Senhor Padre, o demónio está travando uma batalha decisiva contra a Virgem Maria. E como sabe que é o que mais ofende a Deus e o que, em menos tempo, lhe fará ganhar um maior número de almas, trata de ganhar para si as almas consagradas a Deus, pois que desta maneira deixa também o campo das almas desamparado e mais facilmente se apodera delas.

Diga-lhes também, Senhor Padre, que os meus primos Francisco e Jacinta sacrificaram-se porque viram a Santíssima Virgem sempre muito triste em todas as Suas aparições. Nunca Se sorriu para nós; e essa tristeza e essa angústia que notávamos na Santíssima Virgem, por causa das ofensas a Deus e dos castigos que ameaçavam os pecadores, sentíamo-las até à alma. E nem sabíamos o que mais inventar para encontrarmos, na nossa imaginação infantil, meios de fazer oração e sacrifícios (...).

O segundo [meio] que santificou estas crianças foi a visão do inferno (...).

Por isso, Senhor Padre, a minha missão não é indicar ao mundo os castigos materiais que decerto virão sobre a terra se, antes, o mundo não fizer oração e penitência. Não. A minha missão é indicar a todos o perigo iminente em que estamos de perder para sempre a nossa alma, se persistirmos em continuar agarrados ao pecado."

"Senhor Padre – dizia-me a Irmã Lúcia –, não esperemos que venha de Roma um chamamento à penitência, da parte do Santo Padre, para todo o mundo; nem esperemos também que tal apelo venha da parte dos Senhores Bispos para cada uma das Dioceses; nem sequer, ainda, das Congregações Religiosas. Não. Nosso Senhor usou já muitos destes meios e ninguém fez caso deles. Por isso, agora... agora que cada um de nós comece por si próprio a sua reforma espiritual: que tem que salvar não só a sua alma mas também todas as almas que Deus pôs no seu caminho (...).

Senhor Padre, a Santíssima Virgem não me disse que nos encontramos nos últimos tempos do mundo, mas deu-mo a entender por três motivos: O primeiro, porque me disse que o demónio está travando uma batalha decisiva contra a Virgem Maria – e uma batalha decisiva é uma batalha final, onde se vai saber de que lado será a vitória e de que lado será a derrota. Por isso, agora, ou somos de Deus ou somos do demónio: não há meio termo.O segundo, porque me disse, tanto aos meus primos como a mim, que eram dois os últimos remédios que Deus dava ao mundo: o Santo Rosário [ou o Santo Terço] e a devoção ao Coração Imaculado de Maria; e, se são os últimos remédios, quer dizer que são mesmo os últimos, que já não vai haver outros. E o terceiro porque – sempre – nos planos da Divina Providência, quando Deus vai castigar o mundo, esgota primeiro todos os outros meios; depois, ao ver que o mundo não fez caso de nenhum deles, só então (como diríamos no nosso modo imperfeito de falar) é que Sua Mãe Santíssima nos apresenta, envolto num certo temor, o último meio de salvação. Porque se desprezarmos e repelirmos este último meio, já não obteremos o perdão do Céu: porque cometemos um pecado a que no Evangelho é costume chamar ‘pecado contra o Espírito Santo’ e que consiste em repelir abertamente, com todo o conhecimento e vontade, a salvação que nos é entregue em mãos; e também porque Nosso Senhor é muito bom Filho, e não permite que ofendamos e desprezemos Sua Mãe Santíssima – tendo como testemunho patente a história de vários séculos da Igreja que, com exemplos terríveis, nos mostra como Nosso Senhor saiu sempre em defesa da Honra de Sua Mãe Santíssima.

São dois os meios para salvar o mundo, dizia-me a Irmã Lúcia de Jesus: a oração e o sacrifício (...).

E depois, o Santo Rosário. Olhe, Senhor Padre, a Santíssima Virgem, nestes últimos tempos em que vivemos, deu uma nova eficácia à oração do Santo Rosário. De tal maneira que agora não há problema, por mais difícil que seja, seja temporal ou, sobretudo, espiritual – que se refira à vida pessoal de cada um de nós; ou à vida das nossas famílias, sejam as famílias do mundo sejam as Comunidades Religiosas; ou à vida dos povos e das nações –, não há problema, repito, por mais difícil que seja, que não possamos resolver agora com a oração do Santo Rosário. Com o Santo Rosário nos salvaremos, nos santificaremos, consolaremos a Nosso Senhor e obteremos a salvação de muitas almas.

E depois, a devoção ao Imaculado Coração de Maria, Mãe Santíssima, vendo nós Nela a sede da clemência, da bondade e do perdão, e a porta segura para entrar no Céu. Esta é a primeira parte da Mensagem referente a Nossa Senhora de Fátima; e a segunda parte que, embora mais breve, não é menos importante, refere-se ao Santo Padre.»

Fonte: http://old.fatima.org/port/fuenteintvwpt.htm

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Regina Sacratissimi Rosarii, ora pro nobis.