sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

FELIZ 2011


“Eu sou o Alfa e o Ómega, Aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso.”

Apocalipse 1:8


Meu Jesus adorado, queremos oferecer-Vos nesta hora em que o tempo vira uma página da história dos homens, o nosso olhar e as nossas orações, contemplando o Mistério do Natal, do Vosso Presépio, onde nascestes para nos salvar.

E assim como fostes não mais do que uma frágil criança, dependendo em tudo de Vossa Mãe Santíssima e de S. José, Vosso Pai adoptivo, assim queremos ser, diante de Vós e de Vosso Pai.


Antes de tudo, queremos agradecer por todas as graças que recebemos ao longo deste último ano, graças de perdão, graças de amor, vindo em nossos corações pela Santa Comunhão. Também por todas as forças e ajudas que recebemos de Vós para bem realizar as nossas obrigações e deveres, tanto materiais quanto espirituais.

Nós sabemos, ó Bom Jesus, que por causa do abandono em que Vos deixamos pelos nossos pecados, tudo o que temos nos vem da pobreza da gruta em que nascestes e da Cruz que aceitastes por nossa causa. E que, pela gloriosa Ressurreição alcançaremos, nós também, o Céu onde habitais.


Hoje o mundo prepara-se para festejar um ano que termina, outro que começa. Nós queremos lembrar, antes de tudo, que foi o Vosso nascimento em Belém que deu origem a todos os séculos. Ali, naquela hora sublime, o tempo parou de contar para dar início a uma nova era, marcada pela Vossa presença sobre a Terra.

É assim que queremos viver todos os dias, lembrando que um dia pisastes o pó das nossas estradas, falando com a nossa gente, morrestes sobre uma Cruz para mostrar o caminho do Céu. Dessa lembrança virá a nossa felicidade neste novo ano.


Que este ano seja para nós e para os nossos pais, parentes e amigos, de verdadeira felicidade e sincera paz, e que os fogos e festejos dessa hora só nos faça estar mais próximos do tempo sem fim da Vossa Eternidade.

Amén.

Fonte

domingo, 26 de dezembro de 2010

A Era do aborto e o Natal

São abortados anualmente cerca de 50 milhões de bebés e o sangue de cada um deles clama aos Céus por vingança. Queremos chamar a atenção para um relato que foi publicado no boletim da associação médica europeia "Medicina e Ideologia". Que este artigo toque os corações não somente de médicos e enfermeiros, mas também de mães, pais e políticos:
A cada Natal, o director da Clínica Obstétrica da Universidade de Heidelberg (Alemanha), o catedrático Dr. Eymer, celebrava a festa do nascimento de Jesus com todos os funcionários. No grande auditório, a mesa de exames e os instrumentos estavam cobertos com lençóis brancos.
O professor entrava no salão com um bebé nos braços que havia nascido na clínica nas últimas horas. Suavemente ele embalava o bebé de um lado para outro e falava de maneira tão terna quanto o permitia a sua voz grave e sonora:
Porque um menino nos nasceu, um Filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6). Jesus, na noite em que nasceu, não era em nada diferente deste bebé. Ele chorava e dormia, Ele acordava e mamava no peito de sua mãe.
Ele viu a luz do mundo, mas não como este bebé aqui, numa sala de parto com ar condicionado, iluminado por luzes potentes. Certamente foi numa estrebaria semi-escura de uma hospedaria superlotada que Jesus nasceu.
Provavelmente também não havia parteira para assistir a jovem Mãe. Não podemos mais saber com exactidão os detalhes do Seu nascimento, mas isso não muda o essencial. Quando mães dão à luz a seus filhos, elas não podem saber o que será feito deles mais tarde. Ninguém sabe o futuro do pequeno ser humano que embalo aqui nos meus braços. Nem Maria sabia o futuro de seu bebé. Vocês sabem, estimadas enfermeiras e colegas, que na nossa maternidade nascem centenas de crianças. Qual será o plano de Deus para elas? Elas trarão alegrias ou preocupações a seus pais?
Perguntas desse tipo certamente passaram pela mente de Maria enquanto embalava seu bebé recém-nascido. Pois ela ficara sabendo, num momento solene, através do Anjo Gabriel, que daria à luz um filho e que esse filho seria grande e até seria chamado de Filho do Deus Altíssimo. Naquela ocasião Maria havia pronunciado o seu “Fiat”, o que quer dizer “assim seja”, que ela estava disposta a ser uma serva obediente a Deus. Anos mais tarde seu filho Jesus também teve de dizer o seu “Fiat”: “Pai, seja feita a Tua vontade!”
Mas voltemos ao Natal. Creio que Maria Se lembrou da hora em que o Anjo lhe apareceu e que ela estava certa de que Deus tinha planeado algo muito especial para essa criança. Com certeza, porém, nessas primeiras horas após o nascimento, ela nem sequer imaginava que a vida desse menino poderia ser tão curta. Ela não imaginou que seu filho corria perigo de vida nem quando um idoso profeta lhe disse no templo: “Também uma espada traspassará a tua própria alma!” Ela deve ter pensado: "Bem, todos os homens às vezes dizem coisas que os outros não entendem, por que eu deveria levar tão a sério essa profecia?"

sábado, 25 de dezembro de 2010

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Rorate caeli desuper, et nubes pluant iustum


Ó nuvens, chovei do alto,
E apareça a salvação
Que Deus nos traz escondida
Em humano coração.

Abra-se a terra e germine,
Em fecunda virgindade,
O Salvador prometido
Para toda a humanidade.

Deus está perto de nós
E já se sente pulsar
O coração do Senhor
Que vem connosco morar.

Glória seja dada ao Pai
E ao Filho que Ele nos deu
E ao Espírito fecundo
Que sobre a Virgem desceu.

(Hino de Advento do Ofício Divino)

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Rezem uma Avé Maria pela alma da minha avó (28/05/1920-22/12/2010)

ÚLTIMAS RECOMENDAÇÕES DE JACINTA MARTO, A PASTORINHA DE FÁTIMA


Palavras da pequenina Jacinta à Madre Godinho:

Sobre o pecado
– "Os pecados que levam mais almas para o Inferno são os pecados da carne. Hão de vir umas modas que ofenderão muito a Nosso Senhor. As pessoas que servem a Deus não devem andar com a moda. A Igreja não tem modas. Nosso Senhor é sempre o mesmo. Os pecados do mundo são muito grandes. Se os homens soubessem o que é a eternidade, faziam tudo para mudar de vida. Os homens perdem-se porque não pensam na morte de Nosso Senhor e não fazem penitência. Muitos matrimónios não são bons, não agradam a Nosso Senhor e não são de Deus".

Sobre as virtudes cristãs
– "Minha madrinha, não ande no meio do luxo; fuja das riquezas. Seja muito amiga da santa pobreza e do silêncio. Tenha muita caridade, mesmo com quem é mau. Não fale mal de ninguém e fuja de quem diz mal. Tenha muita paciência, porque a paciência leva-nos para o Céu. A mortificação e os sacrifícios agradam muito a Nosso Senhor. A confissão é um sacramento de misericórdia. Por isso é preciso aproximarem-se do confessionário com confiança e alegria. Sem confissão não há salvação. A Mãe de Deus quer mais almas virgens, que se liguem a ela pelo voto de castidade. Para ser religiosa é preciso ser muito pura na alma e no corpo".
– "E sabes tu o que quer dizer ser pura? – pergunta a madre Godinho. –
"Sei, sei. Ser pura no corpo é guardar a castidade; e ser pura na alma é não fazer pecados; não olhar para o que não se deve ver, não roubar, não mentir nunca, dizer sempre a verdade ainda que nos custe... Quem não cumpre as promessas que faz a Nossa Senhora nunca terá felicidade nas suas coisas. Os médicos não têm luz para curar bem os doentes, porque não têm amor a Deus".

Sobre os Sacerdotes
- "Minha Madrinha peça muito por eles! Os Padres deveriam ocupar-se das coisas da Igreja! Eles devem ser puros, muito puros! A desobediência dos Padres e religiosos aos seus superiores e ao Santo Padre ofende muito a Nosso Senhor!

Sobre os Governantes
- "Minha Madrinha peça pelos governantes! Ai daqueles que perseguem a religião de Nosso Senhor! Se o Governo deixasse em paz a Igreja e desse liberdade a Santa Religião, seriam abençoados por Deus!"

O respeito pelo Santíssimo Sacramento
- Reparando que algumas pessoas não estavam com a devida compostura e atenção, dizia-me: "Não deixe, madrinha, que esta gente não esteja diante do Santíssimo Sacramento como se deve estar. Na igreja deve-se estar sossegado e não falar. (...) Há-de dizer ao Sr. Cardeal, sim? Nossa Senhora não quer que a gente fale na Igreja."

Sobre a guerra
- "Nossa senhora disse que há muitas guerras e discórdias. As guerras não são senão castigos pelos pecados do mundo. Nossa Senhora já não pode suster o braço do seu amado Filho. É preciso fazer penitência. Se a gente se emendar, ainda Nosso Senhor valerá ao mundo; mas, se não se emendar, virá o castigo".

"Nosso Senhor está profundamente indignado com os pecados e crimes que se cometem em Portugal. Por isso um terrível cataclismo de ordem social ameaça o nosso País e principalmente a cidade de Lisboa. Desencadear-se-á, segundo parece, uma guerra civil de carácter anarquista ou comunista, acompanhada de saques, morticínios, incêndios e devastação de toda a espécie. A capital converter-se-á numa verdadeira imagem do inferno. Na ocasião em que a divina justiça ofendida infligir tão pavoroso castigo, todos aqueles que o puderem fazer fujam dessa cidade. Este castigo agora predito convém que seja anunciado pouco a pouco e com a devida descrição. Se os homens não se converterem, Nossa Senhora enviará um castigo que nunca se viu igual, e antes dos outros Países, a Espanha."

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

ORAÇÕES PELOS MORIBUNDOS

EM NOME DO PAI + DO FILHO E + DO ESPÍRITO SANTO.

V. Deus, vinde em nosso auxílio.

R. Senhor, socorrei-nos e salvai-nos.

Ó Clementíssimo Jesus, que Vos abrasais de amor pelas almas, eu Vos suplico pela agonia do Vosso Sacratíssimo Coração e pelas dores da vossa Mãe Imaculada, que purifiqueis no Vosso Sangue os pecadores de todo o mundo que agora estão em agonia e hoje mesmo têm de morrer. Amén.

Coração agonizante de Jesus, tende piedade dos moribundos.

NOSSA SENHORA DA BOA MORTE, ROGAI POR NÓS E PELOS MORIBUNDOS DESTE DIA/DESTA NOITE.

Eterno Pai, pelo amor que tendes a São José, escolhido por Vós para ser o Vosso representante na terra, tende misericórdia de nós e dos pobres moribundos.

Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.

Eterno Filho, pelo amor que tens a São José, Vosso guarda fidelíssimo, tende misericórdia de nós e dos pobres moribundos.

Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.

Eterno Espírito Santo, pelo amor que tendes a São José, zelosíssimo guarda da Santíssima Virgem Maria, Vossa amada Esposa, tende misericórdia de nós e dos pobres moribundos.

Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.

São José, pai adoptivo de Jesus Cristo e verdadeiro esposo da virgem Maria, rogai por nós e por todos os agonizantes deste dia/desta noite.

* * *

Ladainha dos Moribundos

Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.


Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por ele/ela(s)

Santos Anjos e Arcanjos,

Santo Abel,

Coro dos justos,

Santo Abraão,

São João Batista,

São José,

Santos Patriarcas e Profetas,

São Pedro,

São Paulo,

Santo André,

São João,

Santos Apóstolos e Evangelistas

Santos Discípulos do Senhor,

Santos Inocentes,

Santo Estevão,

São Lourenço,

Santos Mártires,

São Silvestre,

São Gregório,

Santo Agostinho,

Santos Pontífices e Confessores,

São Bento,

São Domingos,

São Francisco,

São Camilo,

São João de Deus,

Santos Monges e Eremitas,

Santa Maria Madalena,

Santa Luzia,

Santas virgens e viúvas,

Santos e santas de Deus, intercedei por ele(s).


Sede-lhe(s) propício, perdoai-lhe(s), Senhor.

Sede-lhe(s) propício, escutai-o(s), Senhor.


Da Vossa ira, livrai-o(s), Senhor.

Do perigo da morte,

De uma morte má,

Das penas do Inferno,

De todo mal,

Do poder do Demónio,

Pelo Vosso nascimento,

Pela Vossa cruz e Paixão,

Pela Vossa morte e sepultura,

Pela Vossa gloriosa Ressurreição,

Pela Vossa admirável Ascensão,

Pela graça do Espírito Santo Santo Consolador,

No dia do Juízo,


Nós, pecadores, Vos pedimos - ouvi-nos, Senhor.

Que lhe(s) perdoeis, nós Vos pedimos, ouvi-nos, Senhor.


Senhor, tende piedade de nós.

Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.


São Miguel Arcanjo, defendei-o/a(s) no combate.


MEU JESUS, PERDOAI-NOS E LIVRAI-NOS DO FOGO DO INFERNO; LEVAI AS ALMAS TODAS PARA O CÉU, PRINCIPALMENTE AS QUE MAIS PRECISAREM DA VOSSA MISERICÓRDIA.


Sai, alma cristã, deste mundo, em nome de + Deus Pai Todo Poderoso, que te criou; em nome de + Jesus Cristo Filho de Deus Vivo, que por ti padeceu e morreu; em nome do + Espírito Santo, que copiosamente se te comunicou. Aparta-te e sai deste corpo mortal com o favor e protecção da Santíssima Mãe de Deus e tua Mãe Imaculada, a Bem-Aventurada Sempre Virgem Maria; Vai, alma cristã, ao encontro do teu Senhor, com o amparo dos Anjos e Arcanjos; dos Tronos e Dominações; dos Querubins e Serafins; dos Patriarcas e Profetas; dos Santos Apóstolos e Evangelistas; dos Santos Mártires, Confessores, Monges, religiosos e eremitas; das santas Virgens e esposas de Jesus Cristo, e de todos os Santos e Santas de Deus, o Qual Se digne dar-te lugar de descanso e gozo de paz eterna na cidade santa da celestial Sião, onde O louves por todos os séculos dos séculos. Amén.

Ao morrer o moribundo:

Acudi-lhe, Santos de Deus.

Vinde, Anjos do Senhor, tomai esta alma e levai-a à presença do Altíssimo.

V. Dai-lhe, Senhor, o descanso eterno.

R. Entre os esplendores da luz perpétua, que descanse em paz.


Senhor, tende piedade de nós.

Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.


Pai-Nosso…


V. O repouso eterno, dai-lhe, Senhor.

R. Sobre ele brilhe a eterna luz.


V. Da porta do Inferno.

R. Livrai-o, Senhor.

V. Descanse em paz.

R. Amén.


V. Senhor, ouvi a minha oração.

R. Chegue até Vós o meu clamor.


Oração:

A Vós, Senhor, encomendamos a alma do Vosso servo N., que defunto para este mundo, viva agora conVosco; E os pecados que cometeu pela fragilidade humana, perdoe-lhe a Vossa benigníssima Misericórdia. Por Cristo, Nosso Senhor. Ámen.

Fonte 1

Fonte 2

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

COMO FAZER UMA CONFISSÃO BEM FEITA


1. Exame de consciência

(Proposta de Exame de Consciência aqui)

Trata-se de uma diligente investigação dos pecados que se cometeram, desde a última confissão bem feita. É feito trazendo à memória, na presença de Deus, todos os pecados ainda não confessados, cometidos por pensamentos, palavras, obras e omissões contra os Mandamentos de Deus e da Igreja, e contra as obrigações do próprio estado. Devemos examinar-nos também sobre os maus hábitos, sobre as ocasiões de pecado e sobre o número dos pecados mortais.

Para que um pecado seja mortal são necessárias três coisas:

- matéria grave: quando se trata de uma coisa notavelmente contrária à Lei de Deus e da Igreja;
- plena advertência: quando se conhece perfeitamente que se faz um mal grave;
- consentimento perfeito da vontade: quando se quer fazer deliberadamente uma coisa, embora se reconheça que é culpável;

Deve-se empregar no exame de consciência mais ou menos tempo de acordo com a necessidade, isto é, conforme o número e a qualidade dos pecados que sobrecarregam a consciência e conforme o tempo decorrido desde a última confissão bem feita. Facilita-se o exame para a confissão fazendo-se todas as noites o exame de consciência sobre as acções do dia.

2. Acusação dos pecados ao confessor

“Quando alguém confessa, sinceramente, seus pecados ao sacerdote, estando arrependido de os haver cometido, tendo ao mesmo tempo o propósito de não tornar a cometê-los, todos os seus pecados lhe são plenamente perdoados, em virtude do poder das chaves, ainda que a dor de sua contrição, de per si, não seja suficiente para impetrar a remissão dos pecados”(Catecismo Romano).
Depois de feito o exame de consciência, com a dor e o propósito, devemos ir ao confessor para acusar os pecados e receber a absolvição.
Somos obrigados a confessar-nos de todos os pecados mortais. É bom, porém, confessar também os veniais. As qualidades principais que deve ter a acusação dos pecados são cinco:

- humilde:

devemos acusar diante do confessor sem altivez de ânimo ou de palavras, mas com sentimentos de um réu que reconhece a sua culpa e comparece diante do juiz.

- íntegra:

devemos confessar, com as suas circunstâncias e seu número, todos os pecados mortais cometidos desde a última confissão bem feita, e dos quais se tem consciência;

- sincera:

devemos declarar os pecados como eles são, sem os desculpar, sem os diminuir e sem os aumentar;

- prudente:

devemos servir-nos dos termos mais modestos e devemos guardar-nos de descobrir os pecados alheios;

- breve:

não devemos falar de coisas inúteis ao confessor;

Para que a acusação seja íntegra devemos acusar as circunstâncias que mudam a espécie do pecado. As circunstâncias que mudam a espécie de pecado são:
  • aquelas pelas quais uma acção pecaminosa de venial se torna mortal;
  • aquelas pelas quais uma acção pecaminosa contém a malícia de dois ou mais pecados mortais;
Quem, para se desculpar, dissesse uma mentira do qual resultasse dano grave para o próximo, deveria manifestar esta circunstância, que muda a mentira, de oficiosa em gravemente nociva.

Quem tivesse roubado uma coisa sagrada, deveria acusar esta circunstância, que acrescenta ao furto a malícia do sacrilégio.

Quem não tiver a certeza de ter cometido um pecado, não é obrigado a confessá-lo. Se, porém o quiser acusar, deverá acrescentar que não tem a certeza de o ter cometido.

Quem não se lembra exactamente do número dos seus pecados, deve acusar o número aproximado.

Quem deixou de confessar por esquecimento um pecado mortal ou uma circunstância necessária, fez uma boa confissão, contanto que tenha empregado a devida diligência no exame de consciência. Se um pecado mortal esquecido na confissão volta depois à lembrança somos obrigados a acusá-lo na primeira vez que de novo nos confessarmos.

Quem, por vergonha ou por qualquer outro motivo culpável, cala voluntariamente algum pecado mortal na confissão, profana o Sacramento e por isso torna-se réu de gravíssimo sacrilégio.

Quem ocultou culpavelmente algum pecado mortal na confissão, deve expor ao confessor o pecado ocultado, dizer em quantas confissões o ocultou e repetir todas as confissões desde a última bem feita.

Quem se vir tentado a calar um pecado grave na confissão deve considerar:
  • que não teve vergonha de pecar na presença de Deus, que vê tudo;
  • que é melhor manifestar os próprios pecados ao confessor em segredo do que viver inquieto no pecado, ter uma morte infeliz e ser por isso envergonhado no dia do Juízo universal, em face do mundo inteiro;
  • que o confessor é obrigado ao sigilo sacramental, sob pecado gravíssimo, e com a ameaça de severíssimas penas temporais e eternas;
A Igreja manda que os fiéis devem confessar seus pecados ao menos uma vez cada ano.

3. Dor ou arrependimento

Trata-se de um desgosto e de uma detestação sincera da ofensa feita a Deus. Pode ser de duas espécies: perfeita ou de contrição; imperfeita ou de atrição.

- contrição:

é o desgosto de ter ofendido a Deus porque Deus é infinitamente bom e digno, por Si mesmo, de ser amado sobre todas as coisas; é chamada perfeita porque se refere exclusivamente à bondade de Deus, e não ao nosso proveito ou prejuízo, e porque nos faz alcançar imediatamente o perdão dos pecados, ficando-nos porém a obrigação de nos confessarmos;

A dor perfeita não nos alcança o perdão dos pecados independentemente da confissão porque sempre inclui a vontade de se confessar. Ela produz o estado de graça porque procede da caridade, a qual não pode encontrar-se na alma juntamente com o pecado mortal.

- atrição:

é o desgosto de ter ofendido a Deus como nosso supremo Juiz, isto é, por temor dos castigos que merecemos e nos esperam nesta ou na outra vida, ou pela própria fealdade do pecado;

Trata-se de uma vontade determinada de nunca mais cometer o pecado, e de empregar todos os meios necessários para o evitar. Esta resolução deve ter três condições: deve ser absoluta, universal e eficaz.

4. Firme propósito de emenda

- absoluto:

deve ser sem condição alguma de tempo, de lugar ou de pessoa;

- universal:

devemos ter a vontade de evitar todos os pecados mortais, tanto os que já tenhamos cometido no passado como os que poderíamos cometer ainda;

- eficaz:

devemos ter uma vontade decidida de perder todas as coisas antes que cometer um novo pecado, de fugir das ocasiões perigosas de pecar, de destruir os maus hábitos, e de satisfazer a todas as obrigações lícitas contraídas em consequências dos nossos pecados;

Por mau hábito se entende a disposição adquirida para cair com facilidade naqueles pecados aos quais nos acostumamos. Para corrigi-los devemos vigiar sobre nós mesmos, rezar muito, confessar-nos com freqüência, ter um bom diretor espiritual e seguir suas orientações.

Por ocasiões perigosas de pecar se entendem todas aquelas circunstâncias de tempo, de lugar, de pessoas ou de coisas, que, pela sua própria natureza ou pela nossa fragilidade, nos induzem a cometer o pecado. Somos gravemente obrigados a evitar as ocasiões perigosas que de ordinário nos levam a cometer o pecado mortal, e que se chamam ocasiões próximas de pecado.

Para se fazer o propósito nos ajudam as mesmas considerações que servem para excitar a dor (consideração dos motivos que temos para temer a justiça de Deus e para amar a sua infinita bondade).

"Vai em paz e não voltes a pecar.", diz-nos Jesus.

5. Cumprir a Penitência imposta pelo confessor. Pode traduzir-se em orações, prática de boas obras, jejuns... Cumprir esta penitência imposta pelo confessor é importante para que o Sacramento seja recebido com todas as graças sobrenaturais que ele encerra.

domingo, 19 de dezembro de 2010

AVÉ, Ó MÃE DE DEUS!

Oração a Nossa Senhora do Ó (ou da Expectação)

"Ave, Maria, cheia de Graça,

o Senhor é contigo:

bendita és tu entre as mulheres

e bendito é o fruto do teu ventre, Jesus.

***

Alegra-te, cumulada de graças,

o Senhor está contigo.

Está em ti, Aquele está em todas as partes,

inteiramente em todos os lugares,

totalmente em ti.

***

Tu és bendita entre todas as mulheres,

porque, de verdade, abrigaste em ti

Aquele que nada pode conter.

***

Acolheste aquele que enche todas as coisas.

Ave, paz e alegria do género humano.

Alegra-te, fortaleza dos fiéis

e porto dos que acham em perigo.

***

Ave, refúgio dos que estão prostrados,

Ave, ó Mãe de Cristo.

***

Salve, cheia de graças,

Salve, mãe revestida de luz,

Salve, fonte claríssima e cheia de vida,

Salve, mãe amável e boa,

Salve, guardiã das portas do paraíso,

Salve, alegria de todas as gerações,

Salve, fonte da imortal alegria,

Salve, fonte de inesgotável alegria.

Salve, princípio universal da salvação,

Salve, protectora da paz,

Salve, medianeira de tudo o que existe sob o céu.

***

Acolhe as suplicas de teu povo,

ó Virgem, mãe de Deus,

e intercede instantemente junto de teu Filho para

que nos liberte de perigos e de dificuldades,

tu que és nossa esperança."

Fonte

sábado, 18 de dezembro de 2010

SERÁ HOMOFOBIA OU O DIREITO DE SER CRISTÃO?

DEVEMOS TER O DIREITO DE DIZER COM AMOR PARA UM HOMOSSEXUAL QUE PRATICA ACTOS HOMOSSEXUAIS, QUE ESTÁ EM PECADO.

DEVEMOS TER O DIREITO A SER CRISTÃOS.



"Por que não compreendeis a minha linguagem? É porque não podeis ouvir a minha palavra. Vós tendes como pai o Demónio e quereis fazer os desejos de vosso pai. Ele era homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele. Quando diz a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. Mas eu, porque vos digo a verdade, não me credes. Quem de vós me acusará de pecado? Se vos falo a verdade, por que me não credes?” (Jo 8, 43-46).

"Nós não podemos dizer que o acto sexual homossexual tem a mesma dignidade do acto sexual heterossexual, meus irmãos, todos nós nascemos de um acto sexual heterossexual, da união de um homem e de uma mulher. Todos nós devemos à santidade e a grandeza do sexo entre um homem e uma mulher a nossa existência. O que é que um homem com homem pode produzir, além de excrementos? O que é que uma mulher e uma mulher podem produzir? Absolutamente nada! A esterilidade destes actos sexuais não pode ser equiparada à grandeza e a fertilidade dos actos que Deus quis e planeou, que é o acto entre um homem e uma mulher.

E a Igreja Católica não pode, não deve e se Deus quiser não se irá calar diante desta perversão.

Nós não estamos querendo colocar nenhum homossexual na cadeia, como eles, aliás, me querem colocar na cadeia, e a você também se você abrir o bico. (...)

Eu não quero colocar nenhum homossexual na cadeia. Enquanto houver sociedade cristã, os homossexuais continuarão tendo o direito civil de ter as relações sexuais que quiserem sem ser ameaçados com a cadeia. Mas por favor, não queiram calar a nossa boca e não queiram nos obrigar a achar tudo isso muito bonito e decente.

Uma coisa é um crime, outra coisa é um pecado. O homossexualismo não é um crime, mas é um pecado! Porque não está no projecto de Deus, porque Deus não o quis. Todo homossexual, enquanto os valores cristãos guiarem o nosso país, todo homossexual terá todo o direito de sê-lo, de ser homossexual o quanto quiser e de fazer os actos sexuais que quiser, mas não queiram que os elogiemos por isto, não queiram que nós achemos tudo isso muito santo e decente porque a Lei de Deus nos proíbe. Criminalizar esta minha opinião é criminalizar o Cristianismo."

Excerto de uma homilia do Padre Paulo Ricardo, Arquidiocese de Cuiabá-MT, Brasil.