quinta-feira, 29 de julho de 2010

Perversões sexuais NÃO SÃO direitos humanos!





O Cardeal Pujats, Arcebispo de Riga, capital da Letónia, esclarece o problema do homossexualismo, indica meios para lutar contra essa prática pecaminosa e expõe as razões pelas quais ele a combate, pois não se trata de uma orientação sexual, mas de perversão sexual.
- O que favorece a expansão do homossexualismo?
- De um lado, o homossexualismo é favorecido pelo enorme culto do sexo, que se propaga através dos meios modernos de comunicação social, e também pelo fato de que esse vício tem sido até oficialmente promovido em alguns países, em nome dos mal-entendidos “direitos do homem”. De outro lado, o caminho para o homossexualismo é aberto pela falta de fé e pelo empedernimento moral de grande parte da sociedade.
- Por que tantas pessoas são indiferentes diante da expansão do homossexualismo?
- Sobretudo são indiferentes a esse problema os que não crêem em Deus, como também os cristãos que não consideram a sua fé como algo importante.
Por que procedem assim? Exemplifico com a situação no meu país. No governo, todo um grupo de pessoas depende financeira ou administrativamente de um só indivíduo. Sentindo-se elas pressionadas, ou ficam do lado do superior ou — no melhor dos casos — calam-se e manifestam indiferença, embora no fundo da alma não concordem com esse indivíduo. No aparelho estatal, mesmo um pequeno grupo de funcionários homossexuais pode facilmente obter o objectivo desejado. Essa questão apresenta-se de modo pior no âmbito judiciário. O regime de opressão da União Soviética era mantido pela recíproca dependência dos funcionários.
Entretanto, aos que crêem em Deus de todo o coração, mas não exercem uma real influência na sociedade, só resta organizar-se e corajosamente dar testemunho de Cristo pelo exemplo de suas vidas, baseadas no cumprimento dos mandamentos divinos. Os diversos sistemas mudam e caem, mas “a verdade divina permanece pelos séculos”,como diz o Livro dos Salmos (Sl. 116,2).
- Muitos autores conceituados, apoiando-se nas Sagradas Escrituras e no Magistério eclesiástico, em seus escritos sobre o homossexualismo condenam categoricamente essa prática pecaminosa. São eles entretanto raramente citados, e como consequência muitos católicos assumem posição de tolerância em relação ao problema. De que modo se pode proteger os fiéis em face desse perigo?
- O clero tem a obrigação de, citando a Bíblia, lembrar aos fiéis que a Sagrada Escritura condena toda sorte de impureza. Apoiando-se na Bíblia, podem-se tirar conclusões preliminares para que os fiéis se orientem melhor sobre o que pode e o que não pode ser tolerado.
Devemos pregar que o Direito divino e a Lei natural são estáveis e imutáveis. O que muda é a posição das pessoas e dos parlamentos e o direito que eles criam. Por isso, nenhum legislativo pode eliminar o Decálogo, porque ele se apoia no Direito natural, garantindo a existência da sociedade. Devemos falar que não é permitido extirpar o limite entre o bem e o mal, entre o que é permitido e o que é proibido, claramente estabelecido pela Lei divina. Finalmente, devemos asseverar que o homossexualismo é um vício que se contrai, podendo ser comparado com a dependência de drogas, o alcoolismo, o fumo, etc., razão pela qual os que o praticam não podem pretender serem tratados como uma “minoria”. Devemos dizer que a perversão sexual não pode ser tolerada na esfera pública, para que tal desordem não se transforme em um mau exemplo para toda a sociedade. Se alguém tem inclinações para o vício, este deve ser disciplinado e tratado. Não se pode legalizá-lo ou protegê-lo, invocando a noção erroneamente aplicada de direitos humanos. O homossexualismo não é uma orientação sexual, mas uma perversão sexual.
- Cada vez que a Igreja protesta contra leis que favorecem o homossexualismo, surge a objecção de que ela se imiscui em política. O que V. Eminência diria sobre tal acusação?
- A Igreja tem o direito de protestar, se o Estado impõe o homossexualismo. A Religião e a moral constituem uma específica esfera de sua competência. Condenando o homossexualismo, a Igreja não ultrapassa pois o limite de sua competência. Ao contrário, são os governos e parlamentos que extrapolam suas competências, tentando alterar os mandamentos divinos e o conceito de virtude e de vício.
Além disso, os acordos realizados pela Santa Sé com os governos de muitos países garantem à Igreja a liberdade de expressão. E também concedem aos fiéis “a possibilidade de livre criação e divulgação de iniciativas sociais, culturais e educacionais, que têm origem nos princípios da fé cristã” (Concordata da Santa Sé com a Letónia, item 9).
O princípio da separação entre o Estado e a Igreja indica unicamente as competências de ambas as partes. Em alguns países, os membros da Igreja católica constituem a maioria dos cidadãos. Poderá o Estado existir, se tais cidadãos forem separados dele de modo artificial? Tanto os fiéis em geral como os bispos são cidadãos de seu respectivo país, com todos os direitos que disso derivam. E também desfrutam o direito de protestar contra leis imorais.
- Como reacção contra pressões do lobby homossexual do exterior, na Letónia foi votada uma lei estabelecendo que o casamento é a união exclusiva entre um homem e uma mulher. De que modo os letões protestam contra a pressão da União Europeia a favor da propagação do homossexualismo?
- Diante da crescente pressão da propaganda homossexual, o parlamento da Letónia estatuiu em 2005 uma emenda à lei, que estabelece: o Estado“protege o casamento — união entre um homem e uma mulher”, excluindo assim o reconhecimento legal da coabitação homossexual. Um factor importante na luta contra essa perversão sexual na Letónia é a voz comum de todos nessas questões morais. Justamente por isso, no dia 13 de Fevereiro de 2007 o primeiro-ministro abrogou o projecto de lei apresentado ao parlamento pelos homossexuais.
Praticamente desapareceram as iniciativas de organizar em Riga “paradas homossexuais”. Em seu lugar, os cristãos organizam no verão a Festa da Família, através de uma solene marcha pelas ruas da capital. Há também um concerto e entrega de prémios às famílias que se destacam. Os cristãos utilizam-se também da televisão, rádio e imprensa leiga, que é simpática à Igreja.
Quando os homossexuais prepararam e apresentaram ao parlamento seu projecto, os professores de 200 escolas encaminharam ao primeiro-ministro uma carta de protesto. Durante um mês os fiéis das paróquias recolheram mais de 17.000 assinaturas pedindo que o parlamento rejeitasse os projectos de lei que favorecem os homossexuais.
- Nos meios de informação apareceram artigos favoráveis aos homossexuais, mas nada se escreveu sobre esta parte da sociedade que decididamente se opõe ao homossexualismo. V. Eminência pode explicar isso?
- A afirmação de que a maioria absoluta da sociedade se manifesta pela família normal não é nenhuma novidade. Donde também a posição da maioria não despertar o interesse da imprensa. Como o homossexualismo se liga a escândalo, é pretexto para, de tempos em tempos, aparecer no centro das atenções dos meios de informação.
Nesse assunto, é curioso o seguinte: analisando essa questão, não se procura a essência, mas a priori se anuncia que os homossexuais constituem uma “minoria” discriminada. Neste caso, a condição de “minoria”, com leis especiais, justificaria automaticamente serem recebidas em todos os ambientes pessoas que praticam algum vício, tais como o uso de drogas e o alcoolismo.
- Há alguns meses a imprensa liberal polaca criticou V. Eminência pelo modo de combater o homossexualismo. Aparecem também opiniões no sentido de que é melhor silenciar, pois com o silêncio evita-se popularidade para os meios homossexuais. Como V. Eminência julga isso?
- Em cada país a situação é diferente. O facto é que o silêncio foi um erro nos países onde o homossexualismo já obtivera direitos. Igualmente na Letónia, a táctica do silêncio não foi apropriada. O homossexualismo não teve aqui sucesso porque encontrou resistência, como já mencionei anteriormente. É claro, a Igreja condena a violência, mas não é responsável pelo que se passa nas ruas, quando os organizadores de paradas se encontram com opositores. Garantir a ordem nas ruas é competência da polícia.
- Nos Estados Unidos surgiu um movimento que, como resposta à expansão de doenças como a SIDA, promove a castidade, sobretudo entre os jovens. Nas universidades actuam grupos que propagam a abstenção de relações antes do casamento. Infelizmente, por directrizes da UE, a Europa é “forçada” à promoção da imoralidade. Como lutar contra isso?
- Para debelar as trevas, é necessário a luz. Sobretudo é preciso seguir este ideal: “Bem-aventurados os puros de coração, pois eles verão a Deus”(Mateus 5,8). É necessário viver de acordo com os ditames da fé, praticando-a pelo menos um dia. Então a luz se acende. Depois um segundo dia…, um terceiro, e assim por diante. O maior bem que se pode oferecer aos cônjuges é a guarda da castidade. Muito importante é também que na sociedade seja dominante a convicção de que as relações antes do casamento são um mal, da mesma forma como não é preciso hoje convencer ninguém de que o roubo é um acto a ser repudiado.
Deus reservou o prazer sexual aos cônjuges para que criem seus filhos e fortaleçam sua família. As pessoas que coabitam antes de se casarem são simples ladrões do prazer sexual. Aproveitam daquilo que Deus destinou exclusivamente aos cônjuges. Com isso, prejudicam a si mesmos e à sua família, pois nenhum pecado fica sem consequências negativas. Este pecado traz prejuízos também para a sociedade. Se alguém o comete antes do casamento, revela que depois poderá transgredir a lei do matrimónio. É preciso lutar pela pureza antes do casamento, em cada país, pois isso é do interesse da sociedade inteira.
- Na maioria dos casos a prática do homossexualismo tende para uma escalada cada vez maior do desregramento e de uma obsessiva procura de novas sensações, o que constitui a negação das relações existentes no casamento normal. Por que então os homossexuais desejam que as suas uniões obtenham o status de casamento, uma vez que elas estão em oposição à essência do mesmo?
- Nessa tendência para a legalização do homossexualismo, na verdade tem-se em vista exclusivamente o reconhecimento da libertinagem pela lei. Quanto às relações homossexuais, é difícil imaginar uma vida feliz onde esse pecado é praticado. Por que então os homossexuais fazem tanta questão de legalizar o pseudo-casamento? Pode-se dizer que o inferno é o lugar de um sofrimento sem limites, mas infelizmente não faltam candidatos que queiram ir para lá.
Fonte


Emparelhamentos homossexuais
=
Casamento?!
NÃO.
Por isso...

O SANGUE DOS INOCENTES BRADA AOS CÉUS POR VINGANÇA



"Antes que Eu te formasse no ventre materno, Eu te conheci; e antes que saísses da tua mãe, te consagrei." (Jeremias 1,5)

No caso de gravidez decorrente de estupro, o aborto é lícito?


NÃO.

Todo ser humano tem direito à vida, desde o momento da concepção. Se a mãe foi vítima de violência, não pode o inocente ser a segunda vítima da violência do progenitor.

O estupro é um crime, mas não é cometido pela criança. A criança, gerada por estupro é mais vitima do que a mulher estuprada!!! Quem deveria ser castigado é aquele que cometeu o estupro, isto é, quem tem de pagar por este crime é o estuprador e não a criança inocente, ou melhor, que tem de pagar por este crime é o estuprador e não a vítima!!!

Em Portugal, não existe pena de morte para os culpados; ora, se não há pena de morte para os culpados, por que existe a pena de morte para os inocentes?! Ou pior por que querer impor pena de morte para as vítimas??? Isto é a quinta essência da injustiça!!!

Um segundo ponto a ser visto nesta questão é o de que todo aborto provocado acarreta terríveis traumas físicos e psicológicos na mulher, principalmente traumas psicológicos. Ora, o aborto não apaga o estupro; pelo contrário, acrescenta à primeira violência do estupro uma segunda violência, a do aborto, que é mais grave.

Portanto, querer apagar dessa maneira uma terrível violação, isso não é lógico. É simplesmente absurdo, irracional e, na realidade, o que faz é aumentar o trauma da mulher ao destruir uma vida inocente.

Assim sendo, por que penalizar duplamente a mulher? Além do mais, a vida do nascituro tem valor em si mesma, mesmo que tenha sido criada em circunstâncias tremendas. Circunstâncias essas que jamais poderão justificar a sua destruição.

Um terceiro ponto a ser considerado é de que a gravidez resultante de estupro, segundo comprovação científica, é raríssima, pois em primeiro lugar a mulher não se encontra permanentemente em período fértil; e mesmo que o estupro ocorra no período fértil da mulher, a situação emocional, às vezes, até o pavor, contribui seguramente para que não haja concepção, pois há uma revolta de tal monta no organismo feminino que, em geral, acaba não sendo violado no sentido de gravidez.

Devemos notar que um exaustivo trabalho realizado em Mineapolis, Estado de Minnesota, EUA, durante dez anos, em 3500 casos de estupro registrados, em nenhum houve decorrência de gravidez.

Uma criança fruto de estupro é, em si mesma, inocente! Nela permanece a imagem de Deus! Assassinarem esse bebé inocente é assassinar a misericórdia de Deus, que está viva nessa pequena vida e para quem Deus, apesar de tudo, também tem um plano de amor e bondade.
O mistério do aparecimento de um novo ser sobre a terra é um grande mistério. Havia dois seres humanos e, de repente, há um terceiro ser, um novo espírito completo, acabado, tal como jamais foi criado por mãos humanas, um novo pensamento, um novo amor. É muito impressionante. Não há nada maior no mundo!

* * *


Quer dizer que a mulher terá de aguentar uma gravidez, dar a luz e criar uma criança que ao olhar para ela lhe lembrará o estupro; uma criança filha de um violador e que com certeza ela odiará?

NÃO.

Ela poderá dar a criança para uma família que queira adoptá-la. Se uma mulher que engravidou por estupro, acha que irá odiar a criança que está no seu ventre, ela deverá considerar o facto de que esta criança é tão ou mais vítima do estupro do que ela, e que ela tem direito à vida, mesmo sendo gerada por estupro e que é um absurdo punir com a morte a vítima, enquanto o criminoso, o estuprador, está livre, ou se preso, pegará uma pena pequena.

A mulher deverá considerar também, que há milhares de famílias que querem adoptar uma criança recém-nascida e que, com certeza, darão à criança o amor que ela julga não ter para dar.

Um outro fato devemos considerar aqui. É o fato de que a maioria esmagadora das mulheres que engravidam em decorrência de estupro não transferem a revolta pelo estupro e o ódio pelo estuprador para a criança gerada.

Certa vez, numa pesquisa feita por um jornal, sobre os sete pecados capitais, uma pessoa deu a seguinte declaração sobre aqueles que cometem o pecado da ira, os irados:

“O irado é aquele que atira para todos os lados. Ele não se importa em atingir ou mesmo matar inocentes para se vingar dos culpados. O irado é verdadeiramente um animal irracional”.

A pergunta feita acima, demonstra, como o mencionou o Papa João Paulo II, na sua encíclica Evangelium Vitae que estamos vivendo em uma Cultura de Morte, ou melhor, vivemos numa cultura de ódio que gera esta Cultura de Morte, ou melhor ainda, vivemos na Cultura do Egoísmo, que gera a Cultura do Ódio, que por sua vez, gera a Cultura da Morte. Cultura esta que responsável por todas as misérias, degradações e desumanidades do mundo atual.

Mundo que é governado pela irracionalidade dos irados e que condena e rejeita a Nosso Senhor JESUS CRISTO enquanto liberta e aclama a Barrabás. Pois onde já se viu odiar uma criança inocente? Haverá maior prova de irracionalidade do que uma mulher que odeia seu próprio filho? Ou, melhor dizendo, haverá maior prova de desequilíbrio emocional, pior que a própria irracionalidade, do que o ódio sentido por uma mulher contra seu próprio filho, como se fosse ele o autor do estupro? Devemos fazer este tipo de questionamento pois, nenhuma espécie de animal irracional rejeita a sua própria cria.

* * *

No caso de gravidez perigosa para a vida da mãe (alto risco), o aborto é lícito?

NÃO.


Ambas as vidas são valiosas e têm suma importância. Hoje, com os avanços da medicina, até mesmo a chamada “gravidez de alto risco” , tem comprovadamente recursos para salvar as duas vidas, a da mãe e a do filho. É dever dos médicos e dos profissionais da saúde tentar salvar ambas as vidas neste tipo de gravidez!

Hoje, com as técnicas modernas, podem tratar-se no interior do útero materno, muitas enfermidades a que um nascituro e sua mãe possam estar sujeitos e também podem efectuar-se mais de cinquenta espécies de cirurgias em um nascituro dentro do útero materno.

Ora, estes argumentos científicos, mudaram a maneira de pensar até de médicos que praticavam abortos, como o Dr. Nathanson, que começaram a pensar da seguinte maneira: se o ser concebido é um paciente, a quem se pode tratar até cirurgicamente, então ele é uma pessoa; e sendo uma pessoa tem direito à vida e também direito a que nós, a sociedade como um todo, procuremos assim conservá-la.

Podemos então afirmar categoricamente, que hoje em dia, com os recursos da medicina moderna, praticamente não existem casos em que uma gravidez possa levar a mãe à morte.

Esse argumento é enganoso, porque simplesmente não é verdadeiro. Ele é tão falso que, para se ter uma ideia, nos EUA, onde o aborto é legal até o nono mês de gestação, o número de mulheres que morre por problemas pós-aborto nos três primeiros meses de gestação é o dobro do número de óbitos maternos pós-parto, e o número de mulheres que morrem nos três últimos meses de gestação após um aborto é o triplo do número de óbitos maternos pós-parto.


E no caso de gravidez tubária (ou ectópica), o aborto é lícito?


NÃO.

Em 1994, dois médicos ingleses desenvolveram uma técnica que permite salvar a mãe e o filho em casos de gravidez tubária ou ectópica. Os médicos Dr. Malcolm Pearce do George’s Hospital de Londres e Dr. Gedis Crudzinskas, líder do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Royal London Hospital, desenvolveram uma técnica que consiste em remover o embrião da trompa e colocá-lo num catéter; em seguida, o médico dilata o cérvix (canal que conecta o útero à vagina) e coloca o catéter; o passo seguinte é introduzir o embrião, que flutua até o útero. Estes médicos já tinham tentado esta operação antes, mas sem sucesso, pois o embrião não conseguia ficar preso ao útero; mas então eles descobriram que arranhando levemente o útero, este “fabricava sua própria cola”, permitindo assim, prender o embrião.

O mais interessante desta descoberta é que em 1915, o Dr. C. J. Wallace, da cidade de Duluth, Estado de Minnesota, EUA, já havia criado esta técnica acima mencionada e publicou esta descoberta em uma famosa revista médica internacional: a “Surgery, Ginecology and Obstetrics” (Vol. XXIV, Janeiro a Junho de 1917, páginas 578 e 579), mas ninguém ficou sabendo disso.

Em 1988, um médico Docente da Clínica Ginecológica e Obstétrica da Universidade de Roma, Dr. Eugênio Lenzi, também publicou esta técnica em outra revista médica internacional (de língua italiana): a “Rivista di Ostetrícia, Ginecologia Prática e Medicina Perinatale” (Volume III, n.º 2, Abril-Junho de 1988, páginas 135-139).

De todos estes muitos trabalhos publicados e apresentados em Congressos, parece que o dos Drs. Malcolm Pearce e Gedis Crudzinskas foi o que teve melhor divulgação; mas, sendo divulgado como se tivesse sido a primeira vez que esta técnica foi empregada, o que não corresponde à realidade.

Como meditação final, devemos imaginar se um médico pesquisador da América do Norte ou da Europa, viesse ao Brasil e descobrisse, na flora, ou na fauna amazónica, uma substância que curasse totalmente a SIDA, esta notícia com certeza, chegaria aos jornais do mundo inteiro em menos de uma semana e, em cálculos pessimistas, no mínimo de dois anos, uma droga feita dessa substância, já estaria sendo comercializada em todas as farmácias do mundo inteiro.

Ora, por que as pesquisas que anulariam as causas que são propostas para o aborto, não têm a mesma divulgação? É porque não há uma pressão popular para que estas pesquisas sejam reconhecidas e possam assim representar soluções de vida e não de morte.

Queremos aqui declarar que a Salpingectomia nos casos de gravidez tubária não rota (pois nos casos de gravidez tubária rota, a criança já morreu) é uma forma de aborto!!!

Há muitas pesquisas médicas que comprovam cientificamente, uma realidade que já é comprovada pela fé, a de que a vida humana começa com a concepção. Nós cristãos, devemos estar atentos e não nos deixarmos enganar pelas manobras daqueles que estão tentando impor uma cultura de morte no mundo; pois, o cristão não é chamado a dar testemunho de Pôncio Pilatos, que lavou as mãos fazendo-se indiferente e insensível, ante a uma injustiça; mas sim, de JESUS CRISTO, que não só anunciava a Boa Nova, mas também denunciava a hipocrisia e o pecado dos fariseus e dos saduceus.



Nos casos em que há má formação do nascituro, o aborto é licito?

NÃO.

Pois seria o mesmo que autorizar a eliminação de todos os deficientes físicos e mentais que estão nas ruas, ou então, mandar para campos de extermínios todas as pessoas infectadas com o vírus da SIDA (HIV) ou deficientes.

Esse tema é muito delicado, porque significa que aspiramos a uma sociedade formada por pessoas fisicamente perfeitas. Ora, podemos afirmar sem sombra de dúvidas, que não há ninguém perfeito fisicamente no mundo inteiro, pois se houvesse tal pessoa, ela seria imortal.

É perigosíssimo aceitar este princípio, porque desembocaria em um holocausto, como o levado a cabo por Hitler e suas hordas nazi-fascistas, quando perpetraram um mundo onde apenas a pura raça ariana teria o direito à vida. Aqui estamos falando de um exemplo da História Contemporânea, mas há um exemplo muito mais significativo na Antiguidade, que é o exemplo de Esparta!

Os espartanos matavam seus filhos e filhas ao nascer, quando consideravam estes fracos demais para se tornarem guerreiros e aquelas sem boa constituição para gerarem futuros guerreiros.

Esparta foi a única cidade da Grécia Antiga que utilizou esse infanticídio eugénico abominável. Foi também a única cidade grega que não legou nada para a humanidade; nenhum artista, nenhum poeta, nenhum geómetra, nenhum filósofo e nem mesmo uma ruína.

De Esparta não ficou nada e se sabemos de sua história é pelo relato de historiadores de outras cidades gregas. Como explicar o fato de que essa gente que era grega e vivia entre os gregos, o povo mais inteligente da Terra na Antiguidade, que concebeu a democracia, criou e desenvolveu a ciência e forjou a civilização ocidental, não ter legado nada à humanidade?

Isto se deu porque matando seus filhos aleijados e julgados incapazes, os espartanos exterminaram ao mesmo tempo, seus futuros poetas, músicos, arquitectos, matemáticos, filósofos e assim, progressivamente foram se embrutecendo, e em consequência disto, sua civilização desapareceu, ao ponto de não sobrar nem mesmo uma única ruína!

Ao contrário de Esparta, o único povo da Antiguidade no Mar Mediterrâneo, que ainda hoje existe, mais ou menos com os mesmos costumes de antigamente, é o povo judeu. Os judeus eram o único povo da Antiguidade que desconhecia o aborto; houve casos, narrados na Bíblia, de sacrifícios de crianças ao deus pagão Moloc, mas eram crianças já nascidas; de crianças não nascidas, jamais houve algum registro (histórico ou bíblico) de que tivessem sofrido um aborto voluntário.

Ainda mais um exemplo de como é enganoso o argumento de má formação do feto, para justificarmos o aborto.

Um professor de Medicina, certa vez, fez esta pergunta aos seus alunos:

Uma mulher, que possui retardamento mental, o marido é alcoólico e tem sífilis, dos quatro filhos que possuem, o primeiro é cego de nascença, o segundo é aleijado de nascença, o terceiro é tuberculoso e o quarto possui Síndrome de Down (Mongolismo); está grávida do quinto filho. O que ela deve fazer?

Todos responderam : Ela deve abortar! E ele concluiu : Vocês acabaram de matar Ludwig Von Beethoven”!

Aqui estamos tratando do aborto em casos de mal formação do feto, que é também chamado de Aborto Eugénico. Mas, para entendermos ainda melhor o que é aborto eugénico, precisamos entender primeiro o que é Eugenia. Mas o que é a Eugenia?

Eugenia é uma filosofia e também uma doutrina política, criada no século XIX, pelo inglês Francis Galton, primo de Charles Darwin, que visa aperfeiçoar a raça humana pelo controle dos factores genéticos e hereditários. Na verdade, Francis Galton ficou maravilhado e inebriado pela doutrina do seu primo e resolveu colaborar, à sua moda, para acelerar a evolução da espécie humana.

Ele e seus seguidores sustentavam que a “Seleção Natural”, proposta por seu primo, já não se realizava mais entre os homens, porque os governos e as instituições de caridade (principalmente as ligadas à Igreja Católica) passaram a proteger os fracos, os doentes, os incapazes, em resumo todos os excluídos da sociedade, o que levou e ainda leva à decadência da raça humana e ao surgimento de toda espécie de doenças e vícios que contaminam a sociedade.

Para interromper esse declínio, propunha Francis Galton e seus asseclas, duas directrizes, que seriam as subdivisões da eugenia, a primeira seria a eugenia positiva e a segunda seria a eugenia negativa.

A eugenia positiva consiste em encorajar as pessoas tidas por “superiores” a terem muitos filhos, enquanto a eugenia negativa, ao contrário, consiste em persuadir as pessoas consideradas como “inferiores” a terem poucos filhos ou, principalmente, a não terem filhos.

A eugenia negativa inclui o controle da natalidade, que é eufemisticamente chamado por “Planeamento Familiar”, e destina-se a grupos raciais e económicos específicos, tais como: pobres, negros, mestiços, asiáticos e outras raças tidas por inferiores, além de deficientes físicos e mentais.

Para se por em prática tudo isso, deve-se promover a distribuição de pílulas anticoncepcionais, preservativos, exames pré-natais visando o aborto eugénico (de deficientes físicos e mentais), o aborto coercitivo, a esterilização em massa de determinados grupos raciais e/ou sociais, a eutanásia e até mesmo o infanticídio de crianças recém-nascidas.

Comparemos aqui, as ideias de Francis Galton com os costumes espartanos, não são a mesma coisa? Outra estratégia da eugenia negativa é utilizar-se dos Meios de Comunicação Social para persuadir o povo de que tudo aquilo que ela propõe representa um bem para a Humanidade.

A eugenia foi a principal das filosofias que inspiraram Adolf Hitler a criar a ideologia nazista. É interessante frisar aqui que a americana Margareth Sanger, uma das principais filiadas da Sociedade Eugénica dos Estados Unidos da América, contemporânea e amiga de Hitler, nazista e racista como ele, inimiga declarada de negros e pobres, foi a fundadora e a primeira presidente do maior movimento mundial pró-aborto da actualidade, a IPPF (International Parenthood Planeeded Federation) Federação Internacional de Planeamento Familiar.

Depois de tudo isto, que foi declarado a respeito da eugenia e do aborto eugénico, faz-se necessário perguntar: Pode um cristão, ou mesmo um não-cristão, ou ainda, um ateu ou agnóstico com um mínimo de racionalidade, concordar com estas ideias?



No caso específico da Anencefalia, o aborto é lícito?

NÃO.

É necessário que se mencione, que a criança anencéfala, apesar de não ter uma parte do cérebro, não está morta no útero da mãe!!!

Mas como não há vida se o anencéfalo cresce e se desenvolve?

Não me convence o fato de que o bebé anencéfalo seja um condenado à morte. Todos nós somos condenados à morte. O tempo em que esta morte virá é que não pode estar à disposição dos demais indivíduos. Em direito são as coisas que são objectos da disposição alheia.

"Se fazemos com que o momento da morte do bebé anencéfalo seja objecto da disposição alheia estamos transformando o anencéfalo em coisa. Por estas e outros motivos que não reproduzimos neste condensado, penso que a causa não tem grande probabilidade e, portanto, não se lhe pode confirmar a liminar. Não há nenhuma dúvida, que os autores da acção pretendem criar um excludente de ilicitude a uma norma já existente da qual jamais houve qualquer dúvida quanto ao seu significado. Não se pode reinterpretar uma norma que não deixa qualquer dúvida quanto ao seu significado sob o pretexto que esta norma não é mais adequada".

Estes foram alguns dos vários argumentos, que levaram os Ministros do Supremo Tribunal Federal a cassarem esta Liminar abortista, no Brasil! Portanto, como a vida humana começa com a concepção (como foi visto anteriormente), deve o nascituro, mesmo que seja anencéfalo, ter o direito de nascer e o direito a uma morte natural!

Além disto devemos considerar, que ao abortar uma criança anencéfala, estaremos a privá-la do sacramento do Baptismo. Quão grande é a responsabilidade de quem aborta uma criança!!!

Não importa se uma pessoa vai viver um minuto ou quarenta anos após o seu nascimento, o que importa é que, em qualquer caso, todos têm o direito inalienável de nascer!

* * *

A mulher tem o direito de abortar, porque tem direito ao próprio corpo?


NÃO.

O nascituro é um outro ser humano, e não parte do corpo da mãe!

É uma presunção alguém achar que é dono da vida de outra pessoa; tal pessoa possui uma mentalidade escravocrata.

Nos EUA , durante a escravidão, as leis dos estados do sul diziam textualmente que gente negra não eram pessoas conforme as regras da Constituição Americana, portanto podiam ser comprados, vendidos, usados, e até mortos como propriedade do patrão, isto ocorria em 1857.

Tal mentalidade perdura até hoje na cabeça de muitas feministas. Ora, se foi comprovado cientificamente que, o nascituro já é um ser humano desde o momento da concepção e se é um absurdo, para qualquer pessoa, espiritual e mentalmente equilibrada, matar uma criança já nascida, então por que vamos permitir matar uma criança, no útero de sua mãe? Só porque é um estorvo para ela?

Um segundo ponto a ser considerado é que o argumento empregado pelas feministas, neste caso, para justificar o aborto, que é dizer que a mulher é dona do seu próprio corpo, é muito relativo; pois ninguém tem direito ao suicídio ou à auto mutilação.

Deveríamos considerar lícito, um seropositivo sair mundo afora, contaminando outras pessoas, via relações sexuais ou via doação de sangue, só porque ele é dono do seu corpo e faz com ele o que quiser?

A todo direito conquistado, assume-se também um dever, a toda liberdade adquirida, recebe-se uma responsabilidade. O que acontece é que as pessoas que são favoráveis ao aborto, particularmente as feministas, querem o direito ao prazer sexual sem assumir o dever de uma família, de uma esposa ou de um marido; querem a liberdade sexual sem responsabilidades, como gravidez, filhos, vida conjugal e familiar.

Tais pessoas são irresponsáveis no mais profundo sentido da palavra, pois só querem liberdades e direitos, sem assumir nenhum dever ou responsabilidade.

A este tipo de liberdade, que é a liberdade irresponsável, dá-se o nome de libertinagem, que é na verdade uma negação da verdadeira liberdade; pois na libertinagem, as pessoas acabam se tornando escravas dos seus vícios e paixões.

Os libertinos além de irresponsáveis são também profundamente egoístas, pois só pensam em si mesmos e em satisfazer os seus caprichos e paixões, esquecendo-se por completo dos outros e até da própria família, cônjuge, filhos.

Alegar que a mulher tem direito ao aborto, pois tem direito ao próprio corpo é a quinta essência da ideologia libertina. Com tudo o que vimos, devemos considerar como normal ou justa a libertinagem? Devemos dar ouvidos aos libertinos e às suas teses? Achar que é moralmente lícito, que a mulher tem direito a abortar, porque ela tem direito ao próprio corpo, é o mesmo que aceitar como legítima defesa da honra o assassinato da esposa adúltera pelo marido traído.

As feministas se manifestam sempre ruidosamente, pedindo a condenação máxima para o réu, em julgamentos de maridos que matam as suas esposas infiéis. Devemos considerar ainda que muitas vezes o aborto é uma violência em dobro contra os direitos da mulher. Violência contra os direitos da mãe e da filha, pois nem todo nascituro ameaçado de aborto é menino.

* * *
O aborto é apenas uma questão religiosa?


NÃO.
Claro que não, pois ter ou não ter religião ou mesmo ser ateu, não dá o direito a ninguém de matar, um outro ser da própria espécie. Onde estão os direitos humanos?


O problema aqui, não é uma questão de ser católico, protestante, ortodoxo, judeu, muçulmano, espírita, budista, umbandista, esotérico, etc.; mas sim uma questão de vida ou morte para uma criança inocente

Vejamos, agora, alguns trechos de uma palestra proferida pelo Dr. Bernard Nathanson em uma conferência promovida pelo Colégio Médico de Madrid (Espanha) na década de 80 (portanto muito depois da metade da década de 70, período em que ele deixou de ser abortista para se tornar um ardoroso defensor da vida nascitura; mas antes de 89, ano em que começou o seu processo de conversão ao Catolicismo, em que ele era agnóstico confesso):

“Posso assegurar-lhes que, o aborto não é um problema do tipo confessional e, por exemplo, eu não pertenço a nenhuma religião e no entanto, lhes estou falando contra o aborto... Ainda que não professe nenhuma religião, penso que existe uma Divindade que nos ordena pôr fim a esse triste, inexplicável e vergonhoso crime contra a humanidade. Se não sairmos vitoriosos e recusarmos nossa completa dedicação a esta causa tão importante, a história não nos perdoará nunca!”

Devemos concluir aqui, afirmando categoricamente, que o aborto não é em hipótese alguma, uma questão religiosa; o aborto é uma violação dos direitos humanos do nascituro; o aborto é crime e como tal deve ser tratado!
* * *

Por que trazer ao mundo crianças não desejadas?
Para sofrerem e serem maltratadas?
Porque uma gravidez não desejada não implica no facto de uma criança não ser desejada após o nascimento!

O Dr. Edward Lenoski da Universidade do Sul da Califórnia, numa pesquisa feita nesta universidade americana, demonstrou, de maneira clara e eficaz, que 90% das crianças maltratadas são fruto de uma gravidez desejada!

Ninguém neste mundo é perfeito, aliás não vivemos num mundo perfeito; e um mundo sem pessoas não desejadas, sejam elas crianças, esposas ou velhos, seria um mundo perfeito? Não, isto é uma utopia!

Se começarmos a querer livrar-nos das pessoas que nos são indesejáveis, estaremos iniciando um caminho que Hitler e Estaline trilharam e que os levou a criar, respectivamente, os campos de concentração e extermínio nazistas e os Gulags e Siberianos.

O que temos de fazer é aprender a conviver e coexistir com as pessoas com as quais não simpatizamos, que nos são desagradáveis ou mesmo hostis; assim fazendo, estaremos crescendo espiritualmente e em humanidade.

Um alto funcionário de uma metalúrgica da Grande São Paulo declarou, em uma palestra, que a filha mais velha dele, foi concebida antes de seu casamento e portanto uma gravidez não desejada.

O sogro dele é um português tão conservador e bravo, que muitos da família dele e da então noiva (actual esposa) os aconselharam a recorrer ao aborto; mas eles, felizmente, decidiram ter a criança e se casaram dois meses após o descobrimento da gravidez. A criança nasceu 5 meses após o casamento.

O sogro dele, ao saber do que ocorrera, ficou um ano sem falar com eles; só voltou a conversar com o casal por causa da criança que ele, o avô, começou a gostar e gostar demais. Esta menina, hoje em dia é a razão de viver do casal e dos avós. Este caso narrado, em hipótese alguma, se constitui em uma excepção. Muitos e muitos casos semelhantes a este são encontrados em qualquer parte do mundo.


Fonte


PERDOAI SENHOR O VOSSO POVO!
PERDOAI A NAÇÃO PORTUGUESA!