sábado, 30 de abril de 2011

"A Igreja sofrerá uma crise horrenda."

"Suponha, caro amigo, que o Comunismo foi somente o mais visível dos instrumentos de subversão usados contra as tradições da Revelação Divina. As mensagens da Santíssima Virgem a Lúcia de Fátima preocupam-me. Esta persistência de Maria sobre os perigos que ameaçam a Igreja é um aviso do Céu contra o suicídio de alterar a Fé na Sua liturgia, na Sua teologia e na Sua alma".

Palavras do Cardeal Eugenio Pacelli, futuro Papa Pio XII, quando era Secretário de Estado do Papa Pio XI.

* * *

“Apaga-se a verdadeira fé e uma falsa luz difunde-se sobre o mundo. A Igreja sofrerá uma crise horrenda. Roma perderá a fé e tornar-se-á a sede do anticristo. A Igreja será eclipsada e o mundo ficará na desolação”.

(Nossa Senhora, em La Salette)

* * *

NA SEQUÊNCIA DA PERDA DA FÉ CATÓLICA, SANTA E IMUTÁVEL, VÊM, ENTRE OUTROS SACRILÉGIOS, ABOMINAÇÕES NOS LUGARES SAGRADOS:

”Os esforços [do falso ecumenismo] não têm nenhum direito à aprovação dos católicos porque se apoiam sobre esta opinião errada de que todas as religiões são louváveis naquilo que elas revelam, e traduzem todas igualmente, se bem que de uma maneira diferente, o sentimento natural e inato que nos leva para Deus e nos inclina ao respeito diante do seu poder (…) Os infelizes infestados por esses erros sustentam que a verdade dogmática não é absoluta, mas relativa, e deve pois, se adaptar às várias exigências dos tempos e lugares às diversas necessidades das almas”.

Papa Pio XI, Encíclica Mortalium Animus.



Ofensivos Encontros de Assis, nos quais se colocou sacrílega e lamentavelmente a Santa Igreja Católica ao mesmo nível das seitas e falsas religiões, promovidos pelo futuro Beato João Paulo II):

Uma estátua do Buda, por cima do Tabernáculo que abriga Nosso Senhor, verdadeiramente presente no Santíssimo Sacramento, em Corpo, Sangue, Alma e Divindade, tão real e perfeito como no Céu e há 2.000 anos sobre a Terra.

FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO.

NÃO HÁ SALVAÇÃO!

Será tão difícil assim convencermo-nos disto?

E não nos envergonharmos de proclamar ao mundo esta VERDADE DE FÉ?

Será que amamos assim tão pouco - ou nada - os outros, que nos estamos completamente nas tintas para a salvação eterna das suas almas?

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Católicos e orgulhosamente intolerantes!


“Igreja de Deus vivo, coluna e firmamento da verdade”
(1 Tim. 3,15).

”Os esforços [do falso ecumenismo] não têm nenhum direito à aprovação dos católicos porque se apoiam sobre esta opinião errada de que todas as religiões são louváveis naquilo que elas revelam, e traduzem todas igualmente, se bem que de uma maneira diferente, o sentimento natural e inato que nos leva para Deus e nos inclina ao respeito diante de seu poder (…) Os infelizes infestados por esses erros sustentam que a verdade dogmática não é absoluta, mas relativa, e deve pois, se adaptar às várias exigências dos tempos e lugares às diversas necessidades das almas”.

Papa Pio XI, Encíclica Mortalium Animus.

* * *

Excertos do Sermão pregado na Catedral de Chartres em 1841, pelo Cardeal Pie:

"Nós somos então intolerantes, exclusivos em matéria de doutrina; nós disto fazemos profissão; nós orgulhamo-nos da nossa intolerância. Se não o fôssemos, não estaríamos com a verdade, pois que a verdade é uma, e consequentemente intolerante. Filha do céu, a religião cristã, descendo sobre a terra, apresentou os títulos da sua origem; ela ofereceu ao exame da razão factos incontestáveis, e que provam irrefutavelmente a sua divindade. Ora, se ela vem de Deus, se Jesus Cristo, seu autor, pode dizer: Eu sou a verdade: Ego sum veritas, é necessário por uma consequência inevitável, que a Igreja Cristã conserve incorruptivelmente esta verdade tal qual a recebeu do Céu; é necessário que ela repila, que ela exclua tudo o que é contrário a esta verdade, tudo o que possa destruí-la.

Recriminar à Igreja Católica a sua intolerância dogmática, a sua afirmação absoluta em matéria de doutrina é dirigir-lhe uma recriminação muito honrável. É recriminar à sentinela ser muito fiel e muito vigilante, é recriminar à esposa ser muito delicada e exclusiva.

Nós ficamos muitas vezes confusos do que ouvimos dizer sobre todas estas questões até por pessoas de senso. A lógica falta-lhes, desde que se trate de religião. É a paixão, é o preconceito que os cega? É um e outro. No fundo, as paixões sabem bem o que elas querem quando procuram abalar os fundamentos da fé, pondo a religião entre as coisas sem consistência. Elas não ignoram que, demolindo o dogma, elas preparam para si uma moral fácil. Diz-se com uma justeza perfeita: é antes o decálogo que o símbolo que as faz incrédulas.

Se todas as religiões podem ser postas num mesmo nível, é que elas se equivalem todas; se todas são verdadeiras é porque todas são falsas; se todos os deuses se toleram, é porque não há Deus. E se se pode aí chegar, não sobra mais nenhuma moral incómoda. Quantas consciências estariam tranquilas, no dia em que a Igreja Católica desse o beijo fraternal a todas as seitas suas rivais!

(...)

Assim, segundo essa inacreditável teoria, não há religiões falsas, mas elas são todas incompletas umas sem as outras. A verdadeira seria a religião do ecletismo sincrético e progressivo, a qual ajuntaria todas as outras, passadas, presentes e futuras: todas as outras, isto é, a religião natural que reconhece um Deus; o ateísmo que não conhece nenhum; o panteísmo que o reconhece em tudo e por tudo; o espiritualismo que crê na alma, e o materialismo que só crê na carne, no sangue e nos humores; as sociedades evangélicas que admitem uma revelação, e o deísmo racionalista que a rejeita; o cristianismo que crê no messias que veio e o judaísmo que o espera ainda; o catolicismo que obedece ao Papa, o protestantismo que olha o Papa como o anti-Cristo. Tudo isto é conciliável.

(...)

Sim, Santa Igreja Católica, só vós tendes a verdade, porque vós tendes a unidade, e porque vós sois intolerante, não deixais decompor esta unidade."

Texto completo aqui.

terça-feira, 26 de abril de 2011

PORTUGAL - NAÇÃO COM "ALMA CRISTÃ, CATÓLICA E CRENTE"



(...)

No mundo disperso e sem verdade que nos rodeia, Jesus é luz certa, amparo seguro e permanente e guia firme.

A crise há-de passar, como todas.

Só o homem interessa, com todos os seus dramas, as suas misérias, as suas riquezas.

Nossa Senhora, a Santa Mãe de Deus, e Jesus Cristo, seu Filho, vieram para nos conduzir e para nos salvar de modo definitivo.

A crise financeira e económica não interessa nada a prazo.

É somente sintoma.
Da falta de fé, desde logo.
Da falta de verdade.
Da falta de ética.

A crise é a crise do pecado.
Do egoísmo generalizado.
Da obscena luxúria do ter.
Do arrecadar com sofreguidão.
Da absoluta falta de atenção pelo outro.

O futuro da nossa Pátria amada, passa inexoravelmente pela interrogação do ser, não pelo ter.

A nossa vida como povo independente só tem tem sentido e só tem possibilidade no respeito impecável pela vida do outro.

A democracia é incompatível com a massa, e só existe onde há pessoa, escolha, escrutínio e responsabilidade.

O FMI não risca nada e é passageiro.

Pode até dar-nos tempo.

Para Portugal encontrar a sua alma: cristã, católica e crente.

Portugal, Terra de Santa Maria e Pátria de Jesus Cristo vai renascer.

O resto é programa de partidos mortos e cemitério de sondagens.

Não interessa nada.


segunda-feira, 25 de abril de 2011

ABERRAÇÕES HOMOSSEXUAIS


"Chora, Portugal, Terra de Santa Maria,
que dos teus recebes a tirania!"

* * *

ABERRAÇÃO:

1- "Desarranjo na situação ou no exercício dos órgãos do corpo. Erro de raciocínio, extravagância de conceito." Fonte

2 - "Acto ou resultante de aberrar; anormalidade anatómica, fisiológica ou psicológica; extravagância; erro; mesmo que anomalia; idêntico a defeito." Fonte

* * *

O ponto 1 era suficiente para justificar a aberração que é a homossexualidade. A parte inicial (boca) e terminal (ânus) do Aparelho Digestivo não fazem parte do Sistema Genital/Sexual, mas do digestivo, portanto, no que respeita às relações "sexuais" sodomitas, o mais correcto é chamar-lhe relações digestivas ou intestinais.

Existe o órgão genital feminino e o órgão genital masculino que, pelo seu contacto íntimo, temos o (verdadeiro) acto sexual.


Nunca existiram, não existem, nem existirão dados que comprovem a existência de um "terceiro sexo", ou de um terceiro comportamento sexual NORMAL E NATURAL, para justificar a conduta depravada e aberrante de certos homens e mulheres, que passam a manter certos tipos de uniões carnais, fazendo uso dos seu órgãos digestivos.


Os homossexuais - nos quais EU me incluo, pois apesar de lutar contra a tendência e contra a prática deste maldito vício, não deixo de o ser - NUNCA podem ser exemplo (e muito menos bom exemplo) para a sociedade.

Admito, sim, o que sou. Admito a minha (des)orientação sexual.

Tanto admito que tenho inteligência para admitir também que sou uma aberração (desvio da norma), como o é qualquer homossexual.

Assim como admito e aceito que a sociedade não possa ceder aos meus caprichos anti-naturais.

Não reconheço e penso que ninguém intelectualmente honesto deve reconhecer pares gays como casais, nem os emparelhamentos sodomitas como casamentos. Esses ajuntamentos são apenas caricaturas reles do verdadeiro casamento, que só existe realmente entre um homem e uma mulher.

Lutarei sempre e com todas as forças contra a conquista de mais leis promulgadas como cedência a grupos caprichosos, depravados e birrentos.

Ainda que tais leis pudessem ser a meu favor (e de facto, seriam), ceder ao argumento de que devemos conceder esses "direitos" - que na verdade são apenas caprichos ridículos - é ir contra a natureza, colaborar para a destruição da sociedade, afrontar a Deus e as Suas Santas Leis e perverter os inocentes, incluindo as crianças.

Por tudo isto, a lei imoral e perversa que legaliza o "casamento" homossexual envergonha-me como português e como pessoa.


sábado, 23 de abril de 2011

* Sábado Santo - Soledade de Nossa Senhora *


“Voltou tão triste a aflita e pobre Mãe, que todos os que A viam, d'Ela se compadeciam e choravam”
(São Bernardo)


"Um grande silêncio reina hoje sobre a terra; um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio, porque o Rei dorme; a terra estremeceu e ficou silenciosa, porque Deus adormeceu segundo a carne e despertou os que dormiam há séculos. Deus morreu segundo a carne e acordou a região dos mortos."
(De uma antiga homilia de Sábado Santo)

* * *


Virgem dolorosa,
que aflita chorais!
Virgem magoada,
Bendita sejais!

Ó Mãe dolorosa,
que aflita chorais,
repleta de dores,
Bendita sejais!

Que duras espadas,
que duros punhais!
ferem Vosso peito,
Bendita sejais!

Que espada pungente
vós experimentais,
que o peito vos vara
Bendita sejais!

As dores futuras,
já Vós suportais!
Nós somos a causa,
Bendita sejais!

* * *

Bendita sejais, Mãe do Redentor!
Por Vossa tão grande dor!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

+ SEXTA-FEIRA SANTA DA PAIXÃO DO SENHOR +


EIS O MADEIRO DA CRUZ,
NO QUAL ESTEVE SUSPENSO O SALVADOR DO MUNDO.

VINDE, ADOREMOS!

* * *

Glória a Cristo que na Cruz
Nossas almas resgatou
Com o preço do Seu Sangue
Que por elas derramou.

Cobriu-se a terra de luto,
Rasgou-se no templo o véu,
Até as pedras se abriram
Quando o Salvador morreu.

Os amigos contemplaram
Seu Coração trespassado,
O Sangue e Água manando
Para nos lavar do pecado.

O discípulo que assiste
Ao instante derradeiro
Deixou este testemunho
Que é fiel e verdadeiro.

O centurião confessa:
Jesus é o Filho de Deus;
E o Pai eterno O contempla
Na majestade dos Céus.

Adoremos e louvemos
A Santíssima Trindade
Que pelos séculos reina
No esplendor da eternidade.

(Hino da Hora intermédia do Ofício Divino na Semana Santa)

* * *



Do Evangelho de São João:

Levando a cruz, Jesus saiu para o chamado Lugar do Calvário, que em hebraico se diz Gólgota. Ali O crucificaram, e com Ele mais dois: um de cada lado e Jesus no meio. Pilatos escreveu ainda um letreiro e colocou-o no alto da cruz; nele estava escrito: «Jesus, o Nazareno, Rei dos judeus». Muitos judeus leram esse letreiro, porque o lugar onde Jesus tinha sido crucificado era perto da cidade. Estava escrito em hebraico, grego e latim. Diziam então a Pilatos os príncipes dos sacerdotes dos judeus: «Não escrevas: ‘Rei dos judeus’, mas que Ele afirmou: ‘Eu sou o Rei dos judeus’». Pilatos retorquiu: «O que escrevi está escrito».

Quando crucificaram Jesus, os soldados tomaram as suas vestes, das quais fizeram quatro lotes, um para cada soldado, e ficaram também com a túnica. A túnica não tinha costura: era tecida de alto a baixo como um todo. Disseram uns aos outros: «Não a rasguemos, mas lancemos sortes,para ver de quem será». Assim se cumpria a Escritura: «Repartiram entre si as minhas vestes e deitaram sortes sobre a minha túnica». Foi o que fizeram os soldados.

Estavam junto à cruz de Jesus Sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Ao ver sua Mãe e o discípulo predilecto, Jesus disse a sua Mãe: «Mulher, eis o teu filho». Depois disse ao discípulo: «Eis a tua Mãe». E a partir daquela hora, o discípulo recebeu-a em sua casa.

Depois, sabendo que tudo estava consumado e para que se cumprisse a Escritura, Jesus disse: «Tenho sede». Estava ali um vaso cheio de vinagre. Prenderam a uma vara uma esponja embebida em vinagre e levaram-Lha à boca. Quando Jesus tomou o vinagre, exclamou: «Tudo está consumado».

E, inclinando a cabeça, expirou.

Por ser a Preparação, e para que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado, – era um grande dia aquele sábado – os judeus pediram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados. Os soldados vieram e quebraram as pernas ao primeiro, depois ao outro que tinha sido crucificado com ele. Ao chegarem a Jesus, vendo-O já morto, não Lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados trespassou-Lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.

Aquele que viu é que dá testemunho e o seu testemunho é verdadeiro. Ele sabe que diz a verdade, para que também vós acrediteis.

(Jo. 18, 1- 19, 42)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

"Pai, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, faça-se a Tua vontade!"


Então, Jesus chegou com eles a uma propriedade, chamada Getsémani, e disse aos discípulos: «Ficai aqui, enquanto Eu vou além orar». E, tomando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-Se e a angustiar-Se. Disse-lhes então: «A minha alma está numa tristeza de morte. Ficai aqui e vigiai comigo». E adiantando-Se um pouco mais, caiu com o rosto por terra, enquanto orava e dizia: «Meu Pai, se é possível, passe de Mim este cálice. Todavia, não se faça como Eu quero, mas como Tu queres».

Depois, foi ter com os discípulos, encontrou-os a dormir e disse a Pedro: «Nem sequer pudestes vigiar uma hora comigo! Vigiai e orai, para não cairdes em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca».

De novo Se afastou, pela segunda vez, e orou, dizendo: «Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que Eu o beba, faça-se a tua vontade». Voltou novamente e encontrou-os a dormir, pois os seus olhos estavam pesados de sono. Deixou-os e foi de novo orar, pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras. Veio então ao encontro dos discípulos e disse-lhes: «Dormi agora e descansai. Chegou a hora em que o Filho do homem vai ser entregue às mãos dos pecadores. Levantai-vos, vamos. Aproxima-se aquele que Me vai entregar».


Ainda Jesus estava a falar, quando chegou Judas, um dos Doze, e com ele uma grande multidão, com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo. O traidor tinha-lhes dado este sinal: «Aquele que eu beijar, é esse mesmo. Prendei-O». Aproximou-se imediatamente de Jesus e disse-Lhe: «Salve, Mestre!». E beijou-O.

Jesus respondeu- lhe: «Amigo, a que vieste?». Então avançaram, deitaram as mãos a Jesus e prenderam-n’O. Um dos que estavam com Jesus levou a mão à espada, desembainhou-a e feriu um servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha. Jesus disse-lhe: «Mete a tua espada na bainha, pois todos os que puxarem da espada morrerão à espada. Pensas que não posso rogar a meu Pai que ponha já ao meu dispor mais de doze legiões de Anjos? Mas como se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim tem de acontecer?».

Voltando-Se depois para a multidão, Jesus disse: «Viestes com espadas e varapaus para Me prender como se fosse um salteador! Eu estava todos os dias sentado no templo a ensinar e não Me prendestes... Mas, tudo isto aconteceu para se cumprirem as Escrituras dos profetas».

Então todos os discípulos O abandonaram e fugiram.

(Mt 26, 14 – 27, 66)

QUINTA-FEIRA SANTA

Dia da Instituição do Santíssimo Sacramento



Celebremos o mistério
da Divina Eucaristia,
Corpo e Sangue de Jesus,
o mistério de Deus Vivo,
Tão real no Seu altar
como outrora sobre a Cruz.

Vindo à terra, que o chamava,
Cristo foi a salvação
E a alegria do seu povo;
foi profeta, foi palavra,
E palavra que pregada,
fez do mundo mundo novo.

Foi na noite derradeira
que na Ceia com os Doze,
Coração a coração,
Se deu todo e para sempre,
Mãos em bênção sobre a mesa
da primeira comunhão.

Assim Deus que Se fez homem,
tudo fez em plenitude
De humildade e de pobreza.
E o milagre continua:
Onde falham os sentidos,
chega a esperança de quem reza.

Veneremos, adoremos
a presença do Senhor,
Nossa luz e pão da vida:
cante a alma em Seu louvor.
Adoremos no Sacrário
Deus oculto por amor.

Dêmos glória ao Pai do Céu,
infinita Majestade;
Glória ao filho e ao Santo Espírito,
em espírito e verdade,
Veneremos, adoremos
a Santíssima Trindade.
* * *
Naquele tempo, um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes e disse-lhes: «Que estais dispostos a dar-me para vos entregar Jesus?». Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata. E a partir de então, Judas procurava uma oportunidade para O entregar.

No primeiro dia dos Ázimos, os discípulos foram ter com Jesus e perguntaram-Lhe: «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?». Ele respondeu: «Ide à cidade, a casa de tal pessoa, e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo. É em tua casa que Eu quero celebrar a Páscoa com os meus discípulos’». Os discípulos fizeram como Jesus lhes tinha mandado
e prepararam a Páscoa.

Ao cair da noite, sentou-Se à mesa com os Doze. Enquanto comiam, declarou: «Em verdade vos digo: Um de vós há-de entregar-Me». Profundamente entristecidos, começou cada um a perguntar-Lhe: «Serei eu, Senhor?». Jesus respondeu: «Aquele que meteu comigo a mão no prato é que há-de entregar-Me. O Filho do homem vai partir, como está escrito acerca d’Ele. Mas ai daquele por quem o Filho do homem vai ser entregue! Melhor seria para esse homem não ter nascido». Judas, que O ia entregar, tomou a palavra e perguntou: «Serei eu, Mestre?». Respondeu Jesus: «Tu o disseste».

Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, recitou a bênção, partiu-o e deu-o aos discípulos, dizendo:

«Tomai e comei: Isto é o Meu Corpo».

Tomou em seguida um cálice, deu graças e entregou-lho, dizendo:

«Bebei dele todos, porque este é o Meu Sangue, o Sangue da aliança, derramado pela multidão, para remissão dos pecados. Eu vos digo que não beberei mais deste fruto da videira, até ao dia em que beberei convosco o vinho novo no reino de Meu Pai».

Cantaram os salmos e seguiram para o monte das Oliveiras.

(Mt 26, 14 – 27, 66)