quinta-feira, 21 de abril de 2011

QUINTA-FEIRA SANTA

Dia da Instituição do Santíssimo Sacramento



Celebremos o mistério
da Divina Eucaristia,
Corpo e Sangue de Jesus,
o mistério de Deus Vivo,
Tão real no Seu altar
como outrora sobre a Cruz.

Vindo à terra, que o chamava,
Cristo foi a salvação
E a alegria do seu povo;
foi profeta, foi palavra,
E palavra que pregada,
fez do mundo mundo novo.

Foi na noite derradeira
que na Ceia com os Doze,
Coração a coração,
Se deu todo e para sempre,
Mãos em bênção sobre a mesa
da primeira comunhão.

Assim Deus que Se fez homem,
tudo fez em plenitude
De humildade e de pobreza.
E o milagre continua:
Onde falham os sentidos,
chega a esperança de quem reza.

Veneremos, adoremos
a presença do Senhor,
Nossa luz e pão da vida:
cante a alma em Seu louvor.
Adoremos no Sacrário
Deus oculto por amor.

Dêmos glória ao Pai do Céu,
infinita Majestade;
Glória ao filho e ao Santo Espírito,
em espírito e verdade,
Veneremos, adoremos
a Santíssima Trindade.
* * *
Naquele tempo, um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes e disse-lhes: «Que estais dispostos a dar-me para vos entregar Jesus?». Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata. E a partir de então, Judas procurava uma oportunidade para O entregar.

No primeiro dia dos Ázimos, os discípulos foram ter com Jesus e perguntaram-Lhe: «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?». Ele respondeu: «Ide à cidade, a casa de tal pessoa, e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo. É em tua casa que Eu quero celebrar a Páscoa com os meus discípulos’». Os discípulos fizeram como Jesus lhes tinha mandado
e prepararam a Páscoa.

Ao cair da noite, sentou-Se à mesa com os Doze. Enquanto comiam, declarou: «Em verdade vos digo: Um de vós há-de entregar-Me». Profundamente entristecidos, começou cada um a perguntar-Lhe: «Serei eu, Senhor?». Jesus respondeu: «Aquele que meteu comigo a mão no prato é que há-de entregar-Me. O Filho do homem vai partir, como está escrito acerca d’Ele. Mas ai daquele por quem o Filho do homem vai ser entregue! Melhor seria para esse homem não ter nascido». Judas, que O ia entregar, tomou a palavra e perguntou: «Serei eu, Mestre?». Respondeu Jesus: «Tu o disseste».

Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, recitou a bênção, partiu-o e deu-o aos discípulos, dizendo:

«Tomai e comei: Isto é o Meu Corpo».

Tomou em seguida um cálice, deu graças e entregou-lho, dizendo:

«Bebei dele todos, porque este é o Meu Sangue, o Sangue da aliança, derramado pela multidão, para remissão dos pecados. Eu vos digo que não beberei mais deste fruto da videira, até ao dia em que beberei convosco o vinho novo no reino de Meu Pai».

Cantaram os salmos e seguiram para o monte das Oliveiras.

(Mt 26, 14 – 27, 66)

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