»"Além desta grande visão do sofrimento do Papa [na terceira parte do Segredo de Fátima], que podemos em suma referir a João Paulo II, são indicadas realidades do futuro da Igreja que pouco a pouco se desenvolvem e se mostram. (...) O importante é que a mensagem, a resposta de Fátima, basicamente, não trata de situações particulares, mas da resposta fundamental que é a conversão permanente, penitência, oração e as virtudes cardeais, fé, esperança, caridade. (...) Hoje nós vemos de modo realmente aterrorizador que a maior perseguição à Igreja não vem dos inimigos externos, mas nasce do pecado na Igreja."
(Papa Bento XVI, a bordo do avião na viagem de Roma para Lisboa, a 11 de Maio de 2010)
Que Nosso Senhor conceda coragem ao Santo Padre para divulgar NA ÍNTEGRA o que falta à Mensagem de Fátima!
Nossa Senhora, no Segredo, falou da salvação das almas - com a visão do Inferno e com as suas palavras.
Falou nas nações - a Rússia, os erros que dela viriam (ou ainda virão) caso não fosse consagrada publica e oficialmente ao Seu Coração Imaculado.
Falou, enfim, de... um atentado ao Papa (??).
É uma coisa gravíssima, um atentado, um ataque à própria Igreja, na pessoa do Santo Padre, neste caso o Papa João Paulo II. Mas, no enquadramento da Mensagem, fala-se das almas, das nações...não seria de esperar que, por lógica, Nossa Senhora proferisse algumas palavras sobre a Igreja?
Tanta pergunta que ficou por responder...
Porquê a data de 1960, tantas vezes referida pela Irmã Lúcia como a data para se poder revelar o Segredo? E porque essa data foi ignorada pelo Papa João XXIII, que se recusou a divulgá-lo? Estragaria, o Segredo, algo de "muito bom" que o mesmo Papa teria para a anunciar ao mundo por volta dessa data?
Porquê o silêncio de Maria Santíssima, enquanto a visão se desenrolava aos olhos dos Pastorinhos, quando anteriormente a Senhora explicou tudo o que dizia e o que lhes era mostrado? Haverá concerteza palavras da Virgem Santíssima que não foram reveladas... Porquê?
A segunda parte do Segredo acaba com a frase "Em Portugal, conservar-se-á sempre o dogma da Fé...etc". Acabaria, a Virgem Santíssima, uma frase com um "etc", sem mais explicações, para de repente mostrar apenas um quadro de um Papa a sofrer, a ser morto quando chega à Cruz, no cimo de uma montanha, juntamente com outras pessoas?
O 3º Segredo trata da Igreja, portanto. Da crise na Igreja. Da crise de Fé. O Santo Padre hoje o disse, nas entrelinhas!
E a Igreja terá muito que sofrer, assim como o Santo Padre, pela defesa da Verdade. E será um grande bem feito às almas quando se revelar abertamente ao mundo o que falta.
O Segredo trata do pecado NA Igreja (e não DA Igreja, como se lê por aí...). Tenho para mim que não se trata só do pecado de pedofilia, mas de tantos outros pecados, principalmente os pecados contra a Fé. Por aí se percebe a referência, no final da segunda parte do Segredo, à conservação do dogma da Fé no nosso país.
E por aí se percebe, também, o porquê de 1960...
* * *
Santo Padre, coragem! Seja o Senhor Jesus a Vossa luz, o Vosso guia, o Vosso consolo!
Seja Maria, Virgem Santíssima, a Vossa Protectora!
Amigo,
ResponderEliminarDeus sabe aquilo que eu passei e ainda passo agora com mais intesidade devido à visita do Papa. Se é certo que desde que eu assumi e reforcei, ainda que nem sempre da forma mais correcta, a minha identidade católica, tenho-me defrontado com tantas calúnias e ataques às quais eu tenho sempre tentando combater vindo dos inúmeros detractores da Santa Igreja, também não é menos verdade que por vezes sinto-me sem muitas mais forças para continuar aquela que no fundo é a nossa demanda. Aqui na blogosfera, e também nos sítios dos muitos jornais informativos, é habitual vermos a existência de imensos energúmenos anti-católicos que apenas desgraçam as suas próprias vidas com uma condenação praticamente mais que certa.
Ontem foi um dia de grande alegria para mim, pois desloquei-me ao Terreiro do Paço e pude ver Sua Santidade. A missa foi bonita, ainda por cima com uma parte rezada em latim (devia era de ter sido toda ela em latim!), e não importou o facto de eu ter ficado quatro horas inteirinhas de pé, pois eu vi o Papa! Foi uma emoção enorme, uma alegria que não se explica! Amanhã lá estarei eu em Fátima na esperança de poder vê-lo mais de perto, se bem que sei que não será fácil.
Há momentos em que penso que o melhor será guardar a minha crença só para mim e não a exteriorizar porque isso tem-me causado alguns contratempos (como problemas familiares). Mas depois também penso que tenho que ser forte e não ter medo de a assumir ao mundo, mesmo que isso incomode muita gente e me venha trazer dissabores. Afinal, assim como Cristo foi caluniado, também a Sua Santa Igreja há-de sê-lo pelos tempos fora. Entristece-me ver tanto anti-catolicismo, porventura a segunda maior "religião" do mundo, e por vezes custa-me defendê-la... mas a vida é mesmo assim e a visita do Santo Padre a Portugal, e só de ver aquele seu sorriso, o nosso "rotweiller de Deus" (como é também conhecido), já faz toda esta incansável luta, tantas vezes também inglória, valer a pena.
Ontem quando ia a caminho do Terreiro do Paço, ia eu com a camisola alusiva à visita do Santo Padre vestida, fui abordado por dois testemunhas de Jeová. Fi-los calar. Eles ficaram assustados comigo, com os meus argumentos, e foram-se embora. Foi um momento que me encheu de gozo...
Viva o Papa! Viva a Igreja Católica, a única e verdadeira Igreja fundada por Jesus Cristo, e abaixo todas as seitas da falsidade, todo o ateísmo e o agnosticismo!
Um grande abraço e desculpa esta mensagem em forma de desabafo.
Olá amigo Hugo! :)
ResponderEliminarDesculpa só responder agora, mas andei ocupado aqui pelas terras do norte (onde passo uns dias em casa dos papás) para a celebração do 13 de Maio! Tenho acompanhado na totalidade a viagem do nosso Santo Padre.
Oh amigo, se soubesses o quanto tenho de suportar e de ouvir dos inimigos de Cristo e da Igreja! Então no trabalho, tem sido uma constante, com todas as notícias de preparação da visita de Sua Santidade, a par das notícias menos boas relativamente ao pecado de alguns sacerdotes. Ouço de tudo e também muitas vezes pergunto se não seria melhor calar-me, abster-me de opinião... Mas se o próprio Papa não o faz e defende valentemente a Verdade, assim como Cristo, porque o faria eu?
Na verdade, amigo, muito ainda está para acontecer, para dizer - e cá para mim, amanhã, dia 13, podemos ter uma ou outra surpresa deste nosso Santo Padre (Deus queira!) - muito para sofrer, como católicos! Seja tudo por amor de Deus, para Sua glória, salvação das almas e pela exaltação e expansão da Fé Católica e da Santa Igreja!
Depois conta tudo, como foi em Fátima! Vi tudo em directo, mas não é a mesma coisa!:)
Hoje fui à procissão aqui na terra e agora estou agora a assitir à Procissão das Velas, na TV, com a minha família.
Recebe aí um abraço grande!
É mesmo. Lá no trabalho eu sinto-me sozinho na defesa da Igreja, são quase todos ateus, descrentes, incréus... Eu sei que apostasia é de facto muito grande nos dias de hoje, mas também não imaginava que as pessoas realmente não se preocupam com a sua salvação.
ResponderEliminarEstive em Fátima pela primeira vez num 13 de Maio. Ao pé de mim estavam grupos de espanhóis e de franceses. É uma pena aquilo que eu assisti. Tanta gente, que supostamente é Católica, sem modos, sem respeito por ninguém (os jovens franceses fumavam, brincavam e até ouviam música no mp4 durante a missa celebrada pelo Papa!)... e depois ainda receberam a comunhão! No meu tempo da catequese aprendi que não se pode receber a comunhão com pecados, ou seja, primeiro tinha que se confessar! As coisas mudaram? E que dizer do lixo que deixaram em solo sagrado? Depois da missa, os jovens se reuniram e puseram-se a cantar e a dançar, outros estavam como que acampados, pareciam uns hippies, parecia que estavam a conspurcar e a profanar o Santuário! Isso não é sacrilégio? Sinceramente não compreendo. São esses os Católicos dos dias de hoje? Antes os inimigos da Santa Igreja, agora termos também de levar com os "inimigos internos"...
A visita do Papa foi mesmo assim um êxisto. Uma boa chapada de luva branca na cara de muita gente que via nele um homem frio e distante. O nosso querido Papa sorriu, afável, e mostrou que é carinhoso com quem gosta dele. É um orgulho enorme em o ter como chefe da única e verdadeira Igreja fundada por Jesus Cristo! Viva o Papa!