“Em Vós, Senhora, tenho colocado toda a minha esperança
e de Vós espero a minha salvação…"
e de Vós espero a minha salvação…"
"Como se não fosse suficiente elevar Maria a posição
de Co-Redentora, isso é, Redentora com Cristo, alguns documentos
católicos vão além, colocando n'Ela ‘toda a esperança de salvação’. Tal tese teria
sido desenvolvida a partir do facto de Maria ter sofrido, como mãe, ao pé da
cruz do Seu filho. Ora, se Maria sofreu junto com Jesus, logo é Redentora junto
com Ele.
* * *
Quanto ao título Co-Redentora dado a Maria, reflecte toda
a participação intensa que Maria Santíssima teve no mistério da Salvação.
Certamente, o sofrimento de Maria ao pé da cruz junto com Seu Filho, é um dos motivos desse título. Num belo sermão, São Bernardo, Doutor
da Igreja, fala do sofrimento da Mãe:
“Verdadeiramente, ó Santa Mãe, uma espada trespassou a Tua alma. Aliás, somente traspassando-a, penetraria na carne do
Filho. De facto, visto que o Teu Jesus – de todos certamente, mas especialmente Teu – a lança cruel, abrindo-lhe o lado sem poupar um morto, não atingiu a alma
d'Ele, mas trespassou a Tua alma. A alma dele já ali não estava, a Tua,
porém, não podia ser arrancada dali. Por isto a violência da dor penetrou na Tua
alma e nós Te proclamamos, com justiça, mais do que mártir, porque a compaixão
ultrapassou a dor da paixão corporal”.
A Co-Redenção de Maria é aquele privilégio pelo qual a
Imaculada sempre Virgem Mãe de Deus cooperou livremente com e sob Jesus Cristo, Seu Filho e Redentor, na Redenção histórica da família humana, desde o Seu Fiat
na Anunciação até o sacrifício do Seu coração materno no Calvário; e assim
Maria se tornou para nós a Medianeira de todas as graças da Redenção e Advogada
do Povo de Deus.
É ela a Mulher vestida de Sol que esmaga a serpente, que é o Dragão, ou seja, Demónio e Satanás, que é o "pai da mentira" e que engana a todos.
ResponderEliminarA propósito, o que é que achas do dragão que o Papa Gregório XIII tinha no seu brasão de armas? Como é possível ele, e mais tarde o Papa Paulo V, ter introduzido o símbolo do Demónio para a Santa a Igreja, estando imagens de dragões em igrejas e até mesmo no Vaticano? E foi ele que reformou o calendário que actualmente usamos...
Que houve no passado Papas que cometeram erros, entre eles crimes e heresias contra a "sã doutrina da salvação", isso é por demais sabido. Agora um que descaradamente trouxe o símbolo pagão demoníaco para a Igreja e aparentemente sem levantar objecção por parte do Clero, é, no mínimo, gravoso. E, afinal, não foi apenas o Concílio Vaticano II que abriu a brecha para o Demónio atacar a Igreja de dentro. Traidores internos sempre houve, já vem de muitos séculos.
Por isso que, pensando bem, cada vez tenho menos fé nas pessoas, mesmo naqueles que deveriam ter por missão encaminhar os outros para a Verdade de Cristo. Gosto muito do Papa Bento XVI, mas não consigo esquecer nem perdoar os erros cometidos por João Paulo II e pelos Papas que foram reconhecidamente pura escória. A prova de que a Igreja é verdadeiramente Santa e Santificadora é o facto de nem mesmo o Demónio, infiltrado na Igreja, conseguir destrui-la, pois "as portas do Inferno não prevalecerão contra ela".
E é assim que eu me jogo nos braços da Santíssima Virgem e espero que Cristo um dia me explique o porquê de tudo isso ser assim...