sexta-feira, 9 de outubro de 2009

"Não ofendam mais a Deus, Nosso Senhor. Ele já está muito ofendido.”

Não ofendam mais a Deus, Nosso Senhor. Ele já está muito ofendido.”
(Nossa Senhora, em Fátima, a 13 de Outubro de 1917)
Estas palavras foram ditas por Maria Santíssima a 13 de Outubro em Fátima, há 92 anos. Temos feito caso das Suas palavras? Não me parece. As ofensas a Nosso Senhor multiplicam-se a cada dia que passa. A Santíssima Virgem e Nosso Senhor são ofendidos, desprezados, blasfemados todos os dias, também por algumas pessoas ditas católicas e até pelo clero. Nossa Senhora, em Fátima pede e que rezemos o Terço. Hoje o Terço ou o Rosário não é mais visto como instrumento de salvação. Hoje, na Igreja existe o “medo” ridículo e ignorante de exaltar demais a Mãe de Deus, em detrimento de Seu Filho. Mas, sabemos que de Maria, nunca se dirá o bastante.

Nestes tempos de confusão, Deus envia a Sua própria Mãe a falar aos Seus filhos. Falou, em tempos pelos Profetas, depois por Seu Filho, pelos Apóstolos, pela boca dos santos, mas nestes tempos difíceis, Nosso Senhor envia a Sua Mãe Santíssima para falar aos homens. Para que se emendem. Para que não se percam.

Acredito que, nas palavras escondidas do chamado Terceiro Segredo de Fátima – porque é óbvio que elas existem e que (ainda!) não foram reveladas – Nossa Senhora adverte para a adulteração da Teologia, Doutrina e Liturgia e para os perigos que essa mudança poderia trazer. É praticamente impossível que Ela Se pronunciasse sobre as almas - os pecadores e a consequência da sua não conversão: o Inferno - sobre as nações – a Rússia e o comunismo e as consequências do alastramento dos erros desta nação para os outros países - e não falasse da crise de Fé que assolaria a Igreja!

As datas, os factos e os dados são óbvios. Baste ser um pouco honesto e ver que, depois da adulteração da Liturgia (entre outras barbaridades), na tentativa de se trazer uma “primavera” para a Igreja – como se Ela precisasse – as vocações sacerdotais caíram a pique; a formação dos padres é uma miséria, - e a prova é o que se pode ver o ouvir nos meios de comunicação social, onde padres “pá frentex”, fashions e abertos para o mundo, muito percebem de assuntos sociais e mundanos e pouco ou nada de Doutrina. Ou pior, percebem e estão-se nas “tintas”; o conceito de pecado quase desapareceu, os sentimentos de culpa não existem e nada melhor que ir ao Psicólogo para esses sentimentos desaparecerem - consequência: Confessionários vazios e o Inferno cada vez mais cheio; a doutrina foi como que “revista” e, mais grave que tudo, a Santa Missa foi banalizada e vandalizada.

Os abusos litúrgicos abundam, as Missas são mais um encontro social com Deus e com os outros, – às vezes mais com os outros que com Deus – que outra coisa, a música sacra deu lugar às violas, violinos, e violões, quando não são tambores, trompetes e saxofones, ficando difícil diferenciar se se está numa Missa ou num concerto, as “divertidas e animadas” Missas para crianças e jovens, onde em vez de se incutir o respeito pelo Sagrado, o silêncio, a contemplação, é incentivada a musiquinha alegre, como se estivássemos numa festa, onde Jesus (que ali morre sacramentalmente, renovando o Sacrifício da Cruz) é “um amigo porreiro pá party”, batem-se palminhas quando o padre entra, quando o padre sai, quando o padre fala, onde toda a gente tem lugar para falar no altar ou no ambão, com mais palminhas; o nauseante, repugnante e sacrílego gesto de distribuir a Sagrada Comunhão na mão, como quem dá cartas num casino... Enfim, o resultado está à vista: As igrejas praticamente vazias... E o Inferno cada vez mais cheio...

Na intenção de agradar ao Homem em vez de agradar a Deus, houve um afastamento de Nosso Senhor e do Sagrado. Num tempo em que a realização do Sacrifício do Altar está, em muitos lados, a ser profanada, banalizada e até vandalizada, aumenta a probabilidade de serem rezadas Missas inválidas ou sacrílegas. Estando a única Barca onde se encontra a salvação, a Barca de Pedro, ou seja a Igreja Católica, amarrada a duas colunas – a devoção ao Santíssimo Sacramento e a devoção à Santíssima Virgem – e uma delas está visivelmente debilitada (a coluna da devoção ao Santíssimo Sacramento), temos de nos agarrar firmemente a Nossa Senhora, rezando o Santo Rosário. E um dia, a Barca de Pedro voltará a ser amarrada com toda a força à coluna da devoção ao Santíssimo Sacramento. Ancorada a essas duas colunas,a Igreja Católica voltará a apresentar-se ao mundo, como nos tempos da Cristandade, na gloriosa Idade Medieval, como Mãe e Mestra da Verdade, Esposa de Cristo e a única e verdadeira Igreja de Deus, esmagando todos os seus inimigos.

Lembremo-nos muitas vezes destas palavras da Nossa Mãe do Céu: "Não ofendam mais a Deus, Nosso Senhor, que já está muito ofendido!"

7 comentários:

  1. Olá!!! Gostei muito do seu blog... Já estou seguindo!!!

    Tenho um voltado para área de História. Ficarei muito feliz se você segui-lo também!!!


    Eucaristia e rosário sempre!!!
    Paz e bem!!!

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  2. Olá Professora Adriana.

    Obrigado pelas palavras. Vou seguir também o seu blog.

    Volte mais vezes :)

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  3. Infelizmente Deus há-de continuar a ser muito ofendido, mas eu sei que justiça será feita.

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  4. Hugo, é verdade, justiça será feita, quanto mais não seja no Juízo Final. Aí chorarão muitos...e de nada lhes valerá!

    Um abraço!

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  5. Dissestes :
    (...)repugnante e sacrílego gesto de distribuir a Sagrada Comunhão na mão,(...)

    Ora prezado João, é lícito tanto receber o Corpo de Nosso Senhor na boca como na mão. Repugnante e sacrílego é RECEBER O SANTISSIMO SACRAMENTO COM A ALMA MANCHADA PELO PECADO.

    Roma locuta, causa finita est.

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  6. Olá Anónimo. Dizes que é lícito. Mas, ainda que, no papel e "legalmente" lícito, será uma atitude corente e acertada, quando acreditamos na presença real do próprio Deus na hóstia consagrada? Qual das formas reflecte o nosso respeito e crença que estamos diante do próprio Deus, tão real comono Céu? Mesmo "lícito", porque razão o Santo Padre não faz, dando a Sagrada Comunhão de joelhos e na boca aos fiéis? Somo dignos de Lhe tocar com as nossas mãos impuras?

    Comungar em pecado mortal, mais que repugnante e sacrílego, é um pecado gravíssimo, maior e mais grave que o pecado cometido anteriormente.

    Se dizes, e muito bem, que receber o Santíssimo Sacramento com a alma manchada pecado é repugnante e sacrílego, igualmente o é receber o próprio Deus numa mão machada pela coisas mundanas.

    Ninguém, excepto o Sacerdote, porque são mãos consagradas, é digno de tocar no Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo.

    Sejamos humildes e respeitosos, ainda que as "modernas leis" "permitam" que se receba o Santo dos Santos na mão.

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  7. Neste ponto concordo plenamente com o Anónimo. Não vejo problema nenhum em receber a hóstia nas nossas mãos - que obviamente são impuras -, mas pior mesmo é recebermos a hóstia tendo nós pecados.
    Vejo muitas pessoas se comungarem (mais do que eu certamente, pois eu já há um bom tempo que não me comungo... nos últimos dez, onze anos "apenas" me comunguei duas ou três vezes, depois de me ter confessado precisamente duas ou três vezes no mesmo período de tempo) e não sei se elas se confessam ou não... mas sei de gente que se comunga sem se confessar. Acho que até já ouvi dizerem-me que não é realmente necessário confessar-se antes de se comungar, o que contraria tudo aquilo que eu aprendi em pequeno na cataquese: só se comunga sem pecados, ou seja, depois de se confessar!
    Acredito que depois de os nossos pecados estarem perdoados, ainda que continuemos a não ser dignos de que Cristo entre em nossa morada, até as nossas próprias mãos, tal como os nossos olhos, a nossa boca ou o nosso coração, nem que sejam por breves instantes, podem estar em contacto físico e directo com Nosso Senhor. Afinal, Ele próprio conviveu no meio de pecadores e não privou ninguém de Lhe tocar, mesmo os que não acreditaram nEle.

    Semper fidelis!

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