Depois de ter intoxicado a literatura portuguesa (e mundial) com o veneno e o lixo dos seus livros, o "escritor" e Nobel de conveniência José Saramago morreu hoje, aos 87 anos.
À família, os meus pêsames. A ele, para quem o tempo acabou, que tenha, na eternidade, o que merece.
Podes crer, amigo. Ele agora de certeza que já sabe se Deus existe ou não.
ResponderEliminarNão vejo como uma literatura séria, rica, independente pode ser vista como lixo, ou como veneno que intoxica a alma ou o corpo. Saramago pertencia às grandes mentes: aquelas que interrogam, denunciam e incomodam. De qualquer forma, tristemente percebo que mesmo agora, em 2010, este post é preconceituoso e desrespeitoso com a liberdade de se expressar; a liberdade de pensar e ser diferente; a liberdade de criticar e sobretudo, a liberdade de tentar fazer-nos mais humanos e iguais. Viva a democracia! Vida a liberdade de expressão!Quem sabe um dia a igreja católica pedirá perdão a Saramago. Claro, se um dia lhe parecer despropositadamente interessante ou apropriado. A propósito, leiam os livros. A despedida pode ser menos ignorante.
ResponderEliminarSempre achei que Saramago não era um escritor. Li pouca coisa dele, mas li o suficiente para não quer ler mais. O que li foi antes de ter recebido o Prémio Nobel; nada li dele, depois. Os livros que li dele tinham uma boa concepão, eram bastante interessantes, mas estavam escrito de forma ilegível. Quantas vezes tive de voltar atrás porque no meio daqueles períodos de paginas, sem qualquer pontuação, todos nos tínhamos de perder.
ResponderEliminarOu Saramago não sabia nada de gramática ou gozava com a língua. É evidente que quem lhe atribuiu o Prémio jamais tinha lido no original uma página que fosse de Saramago.
A prova é que, quando Saramago foi incluido nas listas de escritores a ler no ensino secundário, ele jamais foi escolhido. Ao fim de cinco anos, quando estava para ser excluido da lista, foi premiado com o Prémio Nobel!!!
Mas Saramago antes de ser escritor é pessoa. Quanto a mim, errou profundamente e só ele e Deus sabiam quanto a vida lhe era pesada, porque uma coisa é o que se aparenta e outra a realidade íntima que se vive com nós mesmos e com Deus, acreditasse ou não Saramago na existência de Deus, porque a existência de Deus não depende da fé de Saramago.
Nós que acreditamos em Deus, tinhamos tido obrigação de tentar fazê-lo ver a verdade. Falhamos e não me parece meritório atacá-lo agora, quando ele já morreu. A morte cobre o passado com uma pedra. Podemos e devemos avaliar a obra dele e criticá-la, favorável ou desfavoravelmente, mas não devemos atacar a sua pessoa.
Quanto ao destino que lhe foi atribuido, nada, mas absolutamente nada sabemos. Maria lhe tenha dado forças para que ele se tenha arrependido profundamente dos seus erros. Se me fosse possível saber e se fosse isso que lhe aconteceu, ficaria muito feliz e agradeceria a Deus.
Nós sabemos perfeitamente que a luta constante de Jesus é que cada um de nós se converta e, dando-nos total liberdade, não para e se alguém se converte, mesmo no último momento, é uma vitória para Ele. Não lemos nós o diálogo de Jesus com o Bom Ladrão e não ficamos profundamente sensibilizados e comovidos, profundamente alegres com o desfecho do diálogo e e certos de que não podia ter tido outro desfecho. E, se, no último segundo, o diálogo de Saramago e de Jesus o tivesse levado a uma contrição perfeita? Saramago teria tido ainda em vida a prova do seu erro (este era um castigo bem grande para ele) e a prova de que Deus é verdadeiramente Amor, o que ele também negava.
Desculpem-me, meus amigos, é a primeira vez que entro neste blog e fiquei com a impressão, por causa dos comentários à morte de Saramago, que parece haver um desejo de que ele tivesse sido condenado. Pode ser que esteja errado, que tivesse interpretado mal os comentários