«Apareceu um homem, enviado por Deus, que tinha o nome de João» (Jo 1,6)
Para que em toda a terra se proclamem
Os prodígios que em vós resplandeceram,
A vós erguemos, São João Baptista,
Nossos cânticos.
Um mensageiro vindo das alturas
Vosso nome bendito anunciou,
Profetizando o vosso ministério
Precursor.
Por duvidar do que dissera o Anjo,
Zacarias não pôde mais falar,
Até chegar a hora de cumprir-se
A promessa.
Mas o ventre materno vos gerou,
Segundo a Providência do Senhor.
E do milagre nascerá o anúncio
Do Messias.
Ao Céu se eleve em coro a nossa voz:
Dêmos glória ao Senhor pelos seus Santos,
No ardor das nossas súplicas a Deus
Uno e trino.
A liturgia faz-nos celebrar a Natividade de São João Baptista, o único Santo do qual se comemora o nascimento, porque marcou o início do cumprimento das promessas divinas: João é aquele «profeta», identificado com Elias, que estava destinado a preceder imediatamente o Messias para preparar o povo de Israel para a sua vinda (cf. Mt 11, 14; 17, 10-13). A sua festa recorda-nos que a nossa vida é inteira e sempre «relativa» a Cristo e realiza-se acolhendo-O, que é Palavra, Luz e Esposo, do qual nós somos vozes, lâmpadas e amigos (cf. Jo 1, 1-13; 1, 7-8; 3, 29). «Ele é que deve crescer, e eu diminuir» (Jo 3, 30): esta expressão do Baptista é programática para cada cristão. (Bento XVI, Angelus, 25 de Junho de 2006)
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