quarta-feira, 16 de março de 2011

ALERTA - Encontros de risco para a Fé

(Clique na imagem para ampliar)

Para evitar causar tristeza nos mais esclarecidos e confusão na mente dos mais vulneráveis.

ALERTA INFOVITAE


Prezados leitores

É público e notório (ver: http://www.cumn.pt/feecultura/ ) que o centro universitário Manuel da Nóbrega (cumn) dos Padres Jesuítas vai organizar em Coimbra, com o beneplácito do seu Bispo, D. Albino Cleto, um dia de conferências, “Fé e Cultura”, como é seu uso anual.

Uma delas intitula-se “Pensar a Igreja Plural” e tem como subtítulo “A freira, o homossexual e os recasados”. A freira, Irene Guia, é Escrava do Sagrado Coração de Jesus, o homossexual, apresentado como teólogo e director de uma IPSS ( MSV/Casa das Cores) é Pedro Sottomayor e os recasados Mafalda (engenheira) e Tomás Colaço (gestor).

O Infovitae está muito perplexo com isto e julga não ser necessário explicar aos seus leitores o motivo do seu assombro e preocupação.

Importa sublinhar que a Igreja NÃO É UMA DEMOCRACIA e a sua Doutrina NÃO SE ALTERA com base nas mudanças sociais.

* * *



LEMBRANDO A DOUTRINA DA SANTA IGREJA CATÓLICA:

"Se os divorciados se casam civilmente, ficam numa situação objectivamente contrária à Lei de Deus. Por isso, não podem aproximar-se da comunhão eucarística, enquanto persiste tal situação."
(Congregação para a Doutrina da Fé)

"1650. (a) – Hoje em dia e em muitos países, são numerosos os católicos que recorrem ao divórcio, em conformidade com as leis civis, contraindo civilmente uma nova união. A Igreja sustenta, por fidelidade à palavra de Jesus Cristo (“quem repudia sua mulher e casa com outra comete adultério em relação à primeira; e se uma mulher repudia seu marido e casa com outro, comete adultério” (Mc 10,11-12), que não pode reconhecer como válida uma nova união, se o primeiro Matrimónio foi válido."

"1614. Na sua pregação, Jesus ensinou sem equívocos o sentido original da união do homem e da mulher, tal como o Criador a quis no princípio: a permissão de repudiar a sua mulher, dada por Moisés, era uma concessão à dureza do coração (119): a união matrimonial do homem e da mulher é indissolúvel: foi o próprio Deus que a estabeleceu: «Não separe, pois, o homem o que Deus uniu» (Mt 19, 6)."

"2357. A homossexualidade designa as relações entre homens e mulheres que sentem atracção sexual, exclusiva ou predominante, por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade reveste-se de formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. Sua génese psíquica continua amplamente inexplicada. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que "os actos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados". São contrários à Lei natural. Fecham o acto sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afectiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados."

(Catecismo da Igreja Católica)


Para quem desejar exprimir as suas preocupações aqui deixamos alguns contactos:


Província portuguesa da Companhia de Jesus. Nunciatura Apostólica: nunciaturapt@netcabo.pt ; secretarianunci@netcabo.pt

Conferência Episcopal Portuguesa: cep.sgeral@ecclesia.pt

D. Jorge Ortiga (Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa): http://www.diocese-braga.pt/

Cardeal Patriarca de Lisboa: info@patriarcado-lisboa.pt

9 comentários:

  1. Quanta tristeza para Nosso Senhor Jesus Cristo e sua Santa Mãe!

    ResponderEliminar
  2. E que tristeza para nós, que assistimos a isto!!

    Um abraço, Rafael!

    ResponderEliminar
  3. É vender gato por lebre, as pessoas pensam que vão ouvir a verdade e saem de lá convencidas pela mentira.

    ResponderEliminar
  4. Estimados Cristãos,

    o que mais me fascina na Igreja católica é a mensagem universal. A Trindade, em amor, decidiu fazer-se carne e mostrar o Seu amor à humanidade. China, Índia, África, América, Europa, Oceania... Em todos estes cantos do mundo há alguém a converter-se diariamente. Há alguém, como São Paulo, que embate com o seu corpo no amor de Deus e começa um caminho de conversão.

    Está mais do que claro que a Igreja se faz de todos. Onde houver um convertido, aí está a Igreja de Cristo, não tenham dúvidas.

    Desde sempre a Igreja mudou com a sociedade (Ex. Várias comunidades paulinas eram chefiadas por mulheres ou por casais. Com o tempo, a Igreja achou que era mais fácil que o ministério do sacerdócio fosse desempenhado por ministros totalmente consagrados à Igreja. Daí, o celibato.). Muitas vezes mudou antes, muitas vezes mudou depois, mas sempre mudou. Nunca mudou por votação democrática nem por maioria de massas, mas por acção do Espírito Santo.

    Uma Igreja que não exclui assassinos pode excluir um recasado ou um homossexual? Que diria Cristo? Que diz Cristo a cada um de nós quando nos recolhemos em oração e Lhe expomos as nossas incertezas, os nossos pecados, os nossos anseios, os nossos medos e as nossas alegrias?

    Nada do que é humano é estranho ao Senhor. É esta a resposta que me vem sempre em oração.

    Um abraço amigo em Cristo,
    Virgínia Gouveia

    ResponderEliminar
  5. Caro autor deste blog: a sua ignorância face às actividades dos Jesuítas não tem limites!... Os Jesuítas com este encontro pretendem discutir pontos de vista, não pretendem mudar a doutrina da fé ou que lhe quiser chamar. A sua intolerância é escandalosa e revela uma profunda falta de amor e caridade cristãos! Leia mais, saia mais, observe mais, fale com as pessoas, não se feche no seu mundinho de doutrina e verá que Deus está presente em muito mais sítios do que imagina! Talvez tanta doutrina o cegue!
    Com os melhores cumprimentos
    Um cristão

    ResponderEliminar
  6. Cara Virgínia Gouveia,

    "Com o tempo, a Igreja achou que era mais fácil que o ministério do sacerdócio fosse desempenhado por ministros totalmente consagrados à Igreja. Daí, o celibato."

    Isso é totalmente falso. É de tradição apostólica que o ministério presbiteral e episcopal só possa ser exercido por celibatários. Embora tenha havido diáconos, presbíteros e bispos casados, era-lhes vedado o uso do matrimónio, sob pena de deixarem de exercer o ministério.

    "Muitas vezes mudou antes, muitas vezes mudou depois, mas sempre mudou."

    Falácia da confusão. A questão é: mudou em quê? Mudou certamente em diversas disciplinas e formas, mas nunca mudou a sua doutrina, que é o que está aqui em causa.

    "Uma Igreja que não exclui assassinos pode excluir um recasado ou um homossexual?"

    a) Ninguém pode ser "re-casado", a menos que seja viúvo. Em qualquer outro caso, pode ter participado numa farsa na conservatória local, que lhe valerá, se não se arrepender, a condenação eterna.

    b) Novamente, falácia da confusão. O que quer dizer com "excluir"? A Igreja exclui assassinos, adúlteros ("re-casados") ou sodomitas na medida em que condena o comportamento de todos eles, e na medida em que declara serem células mortas do corpo que é a Igreja. A Igreja não exclui assassinos, adúlteros e sodomitas, na medida em que os continua a considerar Católicos, e reza pela sua conversão emenda.

    “Que diria Cristo? Que diz Cristo a cada um de nós quando nos recolhemos em oração e Lhe expomos as nossas incertezas, os nossos pecados, os nossos anseios, os nossos medos e as nossas alegrias?”

    Depende da intenção com que Lhe falamos. Se é no sentido de justificarmos, ou justificarmos os nossos pecados, Ele diria: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno”. Se é com verdadeiro arrependimento e intenção de fazer tudo o necessário para nos emendarmos (o que passa por uma boa confissão para pecados mortais), Ele diria: “Trazei-me depressa a melhor veste e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e calçado nos pés (…) Este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado”.

    “Nada do que é humano é estranho ao Senhor.”

    Mais uma vez, depende. Na nossa natureza original, a afirmação é correcta. Contudo, a nossa natureza actual é decaída, e por isso São Paulo descreve a humanidade de Nosso Senhor Jesus Cristo como em tudo idêntica a nós, “excepto no pecado”. Portanto, tudo quanto for pecado é absolutamente estranho ao Senhor.

    In Mariam,

    HPA

    ResponderEliminar
  7. Boa noite,
    Podeis por favor divulgar o nosso site sobre música sacra litúrgica?
    <a href="http://divinicultussanctitatem.blogspot.com>Divini cultus sanctitatem</a>
    Muito agradecidos,

    ResponderEliminar
  8. Dou um abraço amigo à Virgínia, concordando com ela quanto à mensagem universal. Penso que as coisas que diz são muito bem intencionadas mas sugere uma largura que o Evangelho não permitiu como opção. Fala-se muito em Jesus não repudiar as prostitutas, por exemplo, mas quem os ouve nem percebe que no final desse encontro, o Senhor dizia "vai e não tornes a pecar". Sim, quem procura o convívio com Deus, pela Igreja como Ele a preparou para nós, não procura algo senão ser encontrado e transformado por Cristo. Claro que isso inclui também o nosso comportamento e até amplia os nossos desejos mais íntimos, fazendo possível uma nova vida cheia de intensidade mas agora voltada para Deus.

    De facto, o HPA cometeu a incorrecção de falar numa sólida "tradição apostólica" de haverem tanto presbíteros como bispos celibatários. Estragou uma mensagem de resto bastante esclarecedora. Na realidade, parece que a maior parte dos próprios Apóstolos eram casados e basta ver que o celibato não era regra na Igreja durante diversos séculos - e no Oriente continua a não ser. Entre nós, padres anglicanos que se reconciliam com o Papa e são confirmados na fé, mantêm a plenitude dos seus dons sacerdotais na celebração dos sacramentos ao serviço das comunidades católicas, conjugando-o com a vida familiar. Com os bispos a sua condição é realmente mais identificada com o celibato, também no Oriente.

    Eu apoio a manutenção do celibato sacerdotal na Igreja latina, pois é uma medida de dedicação que nos tem servido muito bem. Não encontro razões edificantes para fazer o retrocesso que seria descer essa disciplina. Não queremos tanto a quantidade (enquanto é usada como argumento) mas sim qualidade cristã em cada um que, nos tempos de hoje como de antigamente, arrisca a se fazer cristão e a entregar a sua vida a Deus.

    ResponderEliminar
  9. "De facto, o HPA cometeu a incorrecção de falar numa sólida "tradição apostólica" de haverem tanto presbíteros como bispos celibatários. Estragou uma mensagem de resto bastante esclarecedora. Na realidade, parece que a maior parte dos próprios Apóstolos eram casados."

    Vejo que não leu com atenção o meu texto. Sugiro-lhe que releia.

    ResponderEliminar