segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

BLASFÉMIA! - Campanha espanhola cria polémica ao relacionar preservativo à Sagrada Hóstia

Notícia completa Aqui.

Um artigo sobre este assunto, publicado no Diário de Notícias, por alguém ainda lúcido (João César das Neves) aqui.

SEJA LOUVADO O SANTÍSSIMO SACRAMENTO DA EUCARISTIA!


A campanha indecente, blasfema e ordinária estaria perfeita se se ficassem por esta primeira imagem:

A campanha foi lançada na semana da luta contra a aids


Sim. Ao Olhar para o Corpo Santíssimo de Cristo presente na Sagrada Hóstia, TOMA MEDIDAS:

- Aceita e crê em Jesus, realmente presente no Santíssimo Sacramento, na Hóstia Consagrada, em Corpo, Sangue e Alma.

- No mínimo respeita-O, a Ele que sofreu e morreu para te salvar do pecado e da morte eterna.

- Ouve o que a Santa Igreja propõe, que mais não é que ter atitudes próprias do ser humano, dignificando o próprio Homem, vivendo uma sexualidade humana e não animalesca.

- Aceita e venera a Imaculada Virgem Maria e Seu Esposo Castíssimo, São José, como modelos de Castidade e de Pureza.

Contra a SIDA, bastava a primeira imagem.

Mas os cães blasfemos gostam de usar a Santa Igreja para publicitar e destilar o veneno da mentira e da sua promiscuidade. Tal como os que enaltecem este tipo de animalidades. Com tanta coisa para passar a mensagem - ainda que falsa - obviamente que teriam de atacar a Igreja e o Santíssimo Corpo de Deus.

O vídeo da campanha confronta as orientações da Igreja colocando a pergunta: “São estes realmente os que dizem que nos amam? Que não te enganem”. A ação ganhou o nome de “Bendito preservativo que tira a SIDA do mundo”.

As VERDADEIRAS soluções para o problema da SIDA estão no cumprimento daquilo que nos torna pessoas e não perfeitos animais selvagens:

- a abstinência pré-conjugal e na fidelidade matrimonial;

Não na distribuição em massa de preservativos. A Europa tem muito a aprender com o Uganda.

É moralmente ilícito propugnar uma prevenção da SIDA baseada em meios e recursos que violam o sentido autêntico da sexualidade e que são um mero paliativo para um mal estar profundo, no qual está em jogo a responsabilidade dos indivíduos e da sociedade. E a recta razão não pode admitir que a fragilidade humana, em vez de ser motivo para empenhar-se mais, se converta em pretexto para uma sessão que abra o caminho para a degradação moral”
(Papa João Paulo II, discurso à Conferência Internacional sobre a SIDA – Roma, 1989)

Nenhuma indicação ou necessidade pode transformar uma acção intrinsecamente imoral num acto moral e lícito”
(Papa Pio XII, alocução às parteiras - 29 de Outubro de 1951)

“Nenhuma razão, ainda que gravíssima, justifica que aquilo que vai intrinsecamente contra a natureza seja honesto e conforme com a mesma"
(Papa Pio XI, encíclica Casti Connubii)

“Na realidade, se é lícito por vezes tolerar um mal moral menor a fim de evitar um mal maior ou promover um grande bem, não é lícito, nem por razões gravíssimas, fazer o mal para conseguir o bem (cf. Rom. 3,14), ou seja: fazer objecto de um acto positivo de vontade o que é intrinsecamente desordenado e por isso mesmo indigno da pessoa humana, ainda que com isso se quisesse salvaguardar ou promover o bem individual, familiar ou social.”
(Papa Paulo VI, encíclica Humanae vitae, número 14)

Esta é a Doutrina da Igreja.
Esta é a dignidade do ser humano, defendida pela Igreja.

Os primatas rafeiros...bem, os rafeiros idolatram o látex e pintam cartazes blasfemos e sacrílegos como este.

Pobres, pobres pecadores!

6 comentários:

  1. Antes de mais, não sei se é JoaoC, mas num comentário deixado pelo mesmo estava o link para este blog, por isso tomei esta assunção e agradeço que me corrija se estiver errado.

    Boa tarde, vim deixar um comentário neste post apenas por ser o mais recente.

    Gostaria que me esclarecesse umas dúvidas.
    Toma como verdade e palavra de lei a bíblia, antigo e novo testamento?
    Concorda com todos os actos e todas as decisões e opiniões da Igreja Católica Romana e do seu representante máximo actual?
    A Igreja Católica Romana segue a bíblia, antigo e novo testamento, incontestavelmente?

    Não pretendo acusar ou insultar ninguém de nenhuma forma. Estou apenas curioso acerca da sua posição relativamente a estes aspectos. Sendo defensor da sua fé, estou certo que não terá problemas em me esclarecer acerca das suas crenças.

    Atentamente,
    jmc

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  2. Agora me fale, pq temos que aguentar isto calados... pq temos que ser piores que Pedro quando nega Cristo por 3 vezes??? Seremos nós Judas com um beijo traidor???
    Temos que parar com esta palhaçada... por favor abra o link e vamos nos unir contra isto!
    http://santopapabentoxvi.blogspot.com/2010/12/esta-diocese-de-goias-ta-de-brincadeira.html

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  3. Boa tarde JMC.

    Primeiro, que saiba que não costumo censurar comentários. Apenas se forem pessoais (como divulgação de e-mails ou qq coisa do género) ou ofensas extremamente graves a Deus ou à Igreja.

    Respondendo, dentro do que posso e sei às suas perguntas. No entanto, melhor mesmo e mais certo é tirá-las, se forem mesmo sinceras, num Catecismo da Igreja Católica. Ficará muito mais esclarecido. Dentro do que sei e do que posso, aqui vai:

    "Toma como verdade e palavra de lei a bíblia, antigo e novo testamento?"

    Tomo como verdade a Doutrina da Igreja Católica, esta baseada, como deve saber, tanto na Bíblia - Antigo e Novo Testamento - como na Tradição Católica - oral e escrita, desde os primeiros séculos, ou seja, desde os apóstolos. No tempo deles, não havia impressoras...
    É ao magistério da Igreja que compete interpretar de forma legítima a Bíblia, no contexto da Tradição guardada e transmitida através dos séculos. Assim foi definida a Doutrina da Igreja, desde sempre.

    "Concorda com todos os actos e todas as decisões e opiniões da Igreja Católica Romana e do seu representante máximo actual?"

    Primeiro, o que quer dizer com "todos os actos e decisões da Igreja"? Como deve saber, há decisões, decretos e leis dogmáticas (que não mudam, infalíveis, verdades que devem ser aceites pelos católicos). Exemplo disso são:
    a) os dogmas de Fé - Divindade de Cristo, a Imaculada Conceição da Santíssima Virgem, a Infalibilidade Papal quando ele fala "ex cathedra", a Assunção ao Céu de Maria Santíssima em Corpo e alma, o Céu, Inferno, etc...

    (cont.)

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  4. b)a própria Doutrina Católica definida por um Papa em matérias de Fé e Moral : A questão do fim dos tempos (Escatologia), A questão da sexualidade, tão falado hoje em dia, por exemplo...

    c) As canonizações...

    Enfim, todas as "decisões e actos" que um Papa toma tendo em conta a Doutrina da Igreja.

    Depois há factos que não são do domínio infalível, por exemplo, assuntos científicos. A questão de Galileu. A Igreja - para os inimigos - ou é falível ou é sempre infalível. Nada disso. Quando a Igreja "condenou" a teoria heliocêntrica, não usou a infalibilidade porque esse é um assunto científico, não de Doutrina, de Fé ou Moral. Expressou apenas a sua postura face a isso. Mas recentemente, por um Padre do Vaticano dizer que acredita piamente que existem OVNIS e extraterrestres e expôs uma longa discussão sobre a Redenção desses seres, não passou de uma hipótese, porque mais uma vez, não é assunto de Doutrina ou de Fé. Claro que os jornais, no dia seguinte, publicaram "VATICANO ADMITE VIDA EXTRATERRESTRE". Enfim...

    Como vê, há que distinguir sempre de matéria estamos a falar e para isso é preciso conhecer a Doutrina da Igreja (para a defender ou mesmo quem não crê para a refutar e combater) sobre os assuntos. Um Papa que, numa opinião pessoal e, portanto, não exercendo o Magistério da Igreja, baseado na Doutrina católica, diz algo que não se coaduna com a mesma é, no máximo, imprudente. Não muda nem pode mudar a Doutrina de Cristo. Um Papa que, a exercer um poder "ex cathedra" de infalibilidade, declare uma coisa que vá contra à Doutrina, tem de ser DESOBEDECIDO pelos católicos. Felizmente, isso aconteceu muito poucas vezes. Daí ser importante os próprios católicos conhecerem a própria Doutrina e Catecismo.

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  5. A Igreja Católica Romana segue a bíblia, antigo e novo testamento, incontestavelmente?"

    Como disse, a Doutrina da Igreja não se baseia apenas na Bíblia, mas toda a Tradição - oral e escrita pelos Padres dos primeiros séculos - e tem de ser tida em conta quando se lê e interpreta a Bíblia.

    É a grande diferença entre a Bíblia que os Católicos lêem (importante certamente, mas com uma única autoridade que a interpreta - a Igreja, no contexto de toda a Tradição) e a leitura feita pelos Protestantes - cada um à sua maneira, baseando-se tão e somente no livro. A doutrina da Igreja assenta em três pilares sólidos: BÍBLIA (como livro divinamente revelado), lida, ensinada e interpretada pelo MAGISTÉRIO DA IGREJA, tendo em conta toda a TRADIÇÃO CATÓLICA desde os primeiros séculos.

    As doutrinas das seitas protestantes interpretam e lêem a Bíblia - só e literalmente - à sua maneira, cada um conforme o "espírito santo" lhes permitir interpretar.

    A Doutrina da Igreja é baseada tanto na Bíblia como na Tradição. Por isso, nem tudo o que a Igreja ensina está na Bíblia, nem tudo está na Tradição.

    "O seu deus é um deus benevolente?
    O seu deus é um deus omnipotente?
    Pergunto isto porque a simultânea omnipotência e omnibenevolência de um deus é algo paradoxal".

    Sim, é. É a velha questão:

    "Se é bom, porque permite o mal? Se é omnipotente, não é bom porque não acaba com o mal no mundo."

    Aqui entramos na definição de mal. Há males relativos e o Mal absoluto. Males relativos são todos os males do mundo: a fome, as doenças, a guerra, os desastres, as catástrofes, etc... O mal absoluto é a rejeição e a ofensa a Deus - o bem absoluto - o pecado e, na última análise, o próprio Diabo.

    Porque Deus permite a existência do Mal absoluto, do pecado e da actividade do Demónio no mundo? É um mistério que ninguém lhe sabe responder ao certo. O Catecismo diz isso mesmo - grande mistério.

    Mas sabemos porque Deus permite os males relativos. Permite, como diz Santo Agostinho, porque Deus é tão omnipotente e bom que não permite a existência de um mal (relativo) para que dele não advenha um bem.

    Claro que isto escapa-nos à nossa - e ainda mais nos dias de hoje - compreensão na totalidade. Costumamos revoltar-nos contra Deus (quem acredita) quando acontecem coisas más ou menos boas na nossa vida: doença, a morte, catástrofes, etc... A única resposta que lhe sei dar e na qual eu acredito é: Deus permite isso, ainda que eu não o perceba por enquanto, nesta vida, para um bem maior, concedido pela bondade de Deus.

    Somos demasiado pequeninos para compreender tudo. Há respostas que só na Fé as encontramos.

    Espero ter esclarecido.

    Cmpts

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  6. Essas perguntas todas e essas respostas mereciam um post novo...

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