Estamos em 2005, pouco tempo depois da morte do Papa Wojtyla. Um jovem casal, que teve dois filhos, espera um terceiro. Para a mãe de trinta e um anos, que é professora, a gravidez apresenta-se difícil: tem fortes dores e os médicos não conseguem inicialmente compreender a origem de seus incómodos.
Finalmente, depois de muitas análises e uma biópsia, é diagnosticado um Linfoma de Burkitt, um tumor maligno do tecido linfático bem agressivo, que frequentemente aparece nos ossos mandibulares e se estende às vísceras do abdómen e pélvis e ao sistema nervoso central. A espera da nova vida que a mulher traz no seu seio transforma-se num drama. O marido da mulher começa a rezar ao Papa Wojtyla, falecido há pouco tempo, para lhe pedir que interceda pela sua família.
Uma noite, o homem vê o Papa João Paulo II em sonhos:
“Tinha um rosto sério. Disse-me: «Eu não posso fazer nada, deveis rezar a este outro sacerdote». Mostrou-me a imagem de um sacerdote magro, alto, fraco. Não o reconheci, não sabia quem era”. O homem permaneceu preocupado pelo sonho, mas não pôde identificar o sacerdote que Wojtyla lhe indicou. Poucos dias depois, abrindo casualmente uma revista, encontrou uma foto do jovem Eugenio Pacceli que chamou a sua atenção.
Era ele que havia visto no sonho.
Põe-se em marcha uma corrente de oração para pedir a intercessão de Pio XII. E a mulher curou-se, depois dos primeiros tratamentos.
O resultado é considerado tão importante que os médicos pensaram num possível erro no diagnóstico inicial. Mas os exames e os arquivos clínicos confirmam aexactidão dos resultados das primeiras análises. O tumor desapareceu, a mulher está bem, teve o seu terceiro filho e voltou ao seu trabalho e à escola. Passado um pouco de tempo, é ela mesma quem se dirige ao Vaticano para assinalar o seu caso.
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