quinta-feira, 14 de julho de 2011

"Eu não posso fazer nada, deveis rezar a este outro sacerdote". (Papa João Paulo II)


Estamos em 2005, pouco tempo depois da morte do Papa Wojtyla. Um jovem casal, que teve dois filhos, espera um terceiro. Para a mãe de trinta e um anos, que é professora, a gravidez apresenta-se difícil: tem fortes dores e os médicos não conseguem inicialmente compreender a origem de seus incómodos.

Finalmente, depois de muitas análises e uma biópsia, é diagnosticado um Linfoma de Burkitt, um tumor maligno do tecido linfático bem agressivo, que frequentemente aparece nos ossos mandibulares e se estende às vísceras do abdómen e pélvis e ao sistema nervoso central. A espera da nova vida que a mulher traz no seu seio transforma-se num drama. O marido da mulher começa a rezar ao Papa Wojtyla, falecido há pouco tempo, para lhe pedir que interceda pela sua família.

Uma noite, o homem vê o Papa João Paulo II em sonhos:

Tinha um rosto sério. Disse-me: «Eu não posso fazer nada, deveis rezar a este outro sacerdote». Mostrou-me a imagem de um sacerdote magro, alto, fraco. Não o reconheci, não sabia quem era”. O homem permaneceu preocupado pelo sonho, mas não pôde identificar o sacerdote que Wojtyla lhe indicou. Poucos dias depois, abrindo casualmente uma revista, encontrou uma foto do jovem Eugenio Pacceli que chamou a sua atenção.

Era ele que havia visto no sonho.

Põe-se em marcha uma corrente de oração para pedir a intercessão de Pio XII. E a mulher curou-se, depois dos primeiros tratamentos.

O resultado é considerado tão importante que os médicos pensaram num possível erro no diagnóstico inicial. Mas os exames e os arquivos clínicos confirmam aexactidão dos resultados das primeiras análises. O tumor desapareceu, a mulher está bem, teve o seu terceiro filho e voltou ao seu trabalho e à escola. Passado um pouco de tempo, é ela mesma quem se dirige ao Vaticano para assinalar o seu caso.

Fonte

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Oração pela beatificação do Papa Pio XII

Senhor Jesus Cristo, nós Vos agradecemos por concederdes à Igreja o Papa Pio XII, pastor angélico e mestre fiel da Vossa verdade.

Ele, com doutrina segura e suave fortaleza, exerceu o supremo ministério apostólico, guiando a Vossa Igreja pelo agitado mar das ideologias totalitárias.

Abriu os seus braços de Pedro, sem distinção, a todas as vítimas da terrível tragédia da Segunda Guerra Mundial ensinando que não há nada a perder com a paz, obra da justiça.

Com humildade e prudência deu renovado esplendor à Sagrada Liturgia e deu a conhecer a glória de Maria Santíssima proclamando a Sua Assunção ao Céu em corpo e alma.

Fazei, ó Senhor, que, seguindo o seu exemplo, também nós aprendamos a defender a Verdade, a obedecer com alegria ao Magistério católico e a expandir os horizontes da nossa caridade.

Por isso Vos suplicamos, se é para a Vossa maior glória e para o bem das nossas almas, que glorifiqueis o Vosso servo, o Papa Pio XII. Amén.


“A causa do Papa Pacelli já está encerrada para a Igreja: resta esperar a confirmação divina, o imprimatur do Céu sobre a convicção dos homens de que Eugenio Pacelli viveu de modo profundamente heróico e exemplar as virtudes evangélicas”, escreveu este jornalista italiano.

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