O Pe. Breault, notando alguma humidade nos olhos da Virgem peregrina no dia 17 de Julho, telefonou ao Pe. Romagosa, o qual acorreu junto à imagem às 21h30, trazendo fotógrafos e jornalistas. De facto, notaram todos alguma humidade nos olhos da imagem, que foi logo fotografada. O Pe. Romagosa passou então o dedo pela superfície húmida, e recolheu assim uma gota de líquido, que também foi fotografada. Segundo o Pe. Breault, esta era a 13ª lacrimação a que ele assistia.
As 6:l5h da manhã seguinte, o Pe. Breault telefonou novamente ao Pe. Romagosa informando-o de que desde as 4 horas da manhã a imagem chorava. O Pe. Romagosa chegou pouco depois ao local, onde, diz ele, "vi uma abundância de líquido nos olhos da imagem, e uma gota grande de líquido na ponta do nariz da mesma". Foi essa gota, tão graciosamente pendente, que a fotografia divulgada pelos jornais mostrou ao nosso público.
O Pe. Romagosa acrescenta que vira "um movimento do líquido enquanto surgia lentamente da pálpebra inferior".
Mas ele queria eliminar dúvidas. Notara que a imagem tinha uma coroa fixada na cabeça por uma haste metálica. Ocorreu-lhe uma pergunta: "Não haveria sido introduzida, no orifício em que penetrava a haste, certa porção de líquido que depois escorrera até os olhos?"
Cessado o pranto, o Pe. Romagosa retirou a coroa da cabeça da imagem: a haste metálica estava inteiramente seca. Introduziu ele, então, no orifício respectivo, um arame revestido de papel especial, que absorveria forçosamente todo líquido que ali estivesse. Mas o papel saiu absolutamente seco.
Ainda não satisfeito com tal experiência, introduziu no orifício certa quantidade de líquido. Sem embargo, os olhos conservaram-se absolutamente secos. O Pe. Romagosa voltou então a imagem para o solo: todo o líquido colocado no orifício escorreu normalmente. Estava cabalmente provado que do orifício da cabeça - único existente na imagem - nenhuma filtração de líquido para os olhos, seria possível.
O Pe. Romagosa ajoelhou-se. Enfim ele acreditara.
Muito interessante!
ResponderEliminar