Será normal a homossexualidade?

Num tempo em que a cultura do relativismo tende a implantar-se na sociedade, urge reflectir sobre a tendência homossexual e como se deve lidar com o problema da homossexualidade. A tendência homossexual é, em alguns casos, natural, que nasce com a pessoa. Em muitos outros casos, esta tendência é, consciente ou inconscientemente, adquirida simplesmente por ser moda, por se frequentar sítios menos recomendados ou por se achar que é uma "orientação sexual normal". Esta opinião surge já em crianças (des)educadas por famílias e superiores muito 'pá frentex', que, de tão entorpecidos por esta cultura, já não conseguem distinguir o bom do mau, o correcto do incorrecto, o humano do selvagem, a saúde da doença.

Esta tendência, embora desordenada e NUNCA normal, é, infelizmente e em alguns casos, inerente à pessoa. E causa grande sofrimento à pessoa homossexual. Nestes casos, é imperativo compreender em primeiro lugar que temos um problema para resolver. Admitir que a homossexualidade não é normal, nem saudável será (ou seria...) o primeiro passo para ajudar quem desta tendência sofre.

Mas é preciso distinguir os tipos de “ajudas” que se dão aos homossexuais. Ninguém os ajuda incentivando e aplaudindo o erro. NInguém os ajuda deixando que se progrida no erro. Não se quer admitir a homossexualidade como anormal? Legalize-se os aberrantes "casamentos" homossexuais. Não! Nunca será essa a solução. Não é pintando de normal uma coisa contrária à natureza humana que se ajuda a combater o problema. O pior é que a maior parte das pessoas já não vê no homossexualismo um problema. Para a maioria o problema está na dita “discriminação” e na não aceitação dos homossexuais.

Treta e conversa fiada.

A homossexualidade não é um factor de discriminação (como o pode ser a idade, o sexo, a raça…) por um motivo muito simples: alguém só pode ser discriminado por ser gay quando essa tendência é manifestada. E se fazem questão de mostrar essa tendência desordenada, então já se chama de exibicionismo gayzista…

Sobre isto diz Paul Medeiros Krause:

"Os direitos humanos existem pela simples condição de ser humano, de ser pessoa e não da prática de actos ou de tendências psicológicas. Assim, a prática de atos de homossexualidade ou a tendência homossexual não geram qualquer direito humano. A pessoa com tendências homossexuais conserva intactos todos os seus direitos humanos, precisamente pelo fato de ser tão humana quanto as demais. Vê-se, pois, que o homossexual não possui direitos humanos especiais, que os outros não possuem. Para a espécie humana, a constituição de família exige a dualidade de sexos".

Fonte: http://www.sacralidade.com/mundo2008/0099.aspectos.html

Mais claro que isto...

Enfim, o problema passa por esta sociedade perceber que ser homosexual é um DESVIO, uma DESORDEM da natureza humana e é neste contexto que se deve actuar. Compreendendo isso, é mais fácil ajudar um homosexual a lidar com a sua (triste) situação. Há muitos casos de homossexuais que conseguiram superar essa desordem sem “desgostinhos de amor (fingindo assim por momentos que existe amor verdadeiro entre homossexuais), infelicidades e frustrações sexuais” absolutamente nenhumas!

Mas isso é preferível esconder… Porque importa trabalhar para um mundo mais secularizado, mais ateu, mais pagão e mais próximo da destruição da sociedade!

O amor verdadeiro vem de Deus. Deus é amor, a fonte do amor verdadeiro. Assim, um verdadeiro amor nunca poderia ir contra a natureza de quem o sente. O chamado "amor" entre homossexuais não é amor verdadeiro, porque vai contra a natureza da pessoa humana, que foi criada para, em contexto de amor, haver uma complementariedade dos sexos e, assim, gerar novas vidas.

Quanto ao tão falado "casamento" homossxual, é óbvio que a união entre duas pessoas adultas do mesmo sexo prejudica a sociedade. Sendo a homossexualidade tida como normal, porque não a zoofilia, o incesto, a pedofilia? Vá-se lá perceber o que quer esta gente descompensada...

Um “casamento” homossexual não pode ser legalizado porque se estaria a rotular uma preversão como uma coisa normal. Não se pode chamar a uma coisa um nome que nela não é. Mesmo considerando o acto sexual entre gays imoral e contra a natureza humano, o que eles fazem em privado a mim não me afecta minimamente. Todos têm o direito de errar. Agora, elevar uma união deste tipo publica e oficialmente ao mesmo patamar de um casamento (sem aspas) e apresentando-a falsamente como natural e normal é que não.

A questão aqui não é tanto a assinatura no papel de um contrato, o chamado “casamento”. A questão é encarar esse tipo de uniões como normais! E não me vão dizer que é natural e moralmente aceite recorrer a in vitro’s, bancos de esperma e mães de aluguer para satisfazer um capricho de um grupo com uma perturbação.

O ser humano é um animal e, por isso, muitos alegam que homossexualidade é normal uma vez que se encontra amplamente espalhada na natureza. So what?? Temos muito em comum com os restantes animais mas há coisas que nos distinguem e nos colocam numa posição superior aos outros e que, acima de tudo, nos dignificam: a Razão, a Moral, o Intelecto. Elas diferenciam a nossa natureza da dos outros animais. Pena que muitos rejeitam esta dignidade de seres humanos e desejam leis que lhes permitam ser uns perfeitos animais selvagens.

"Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Essa inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição.”

(Catecismo da Igreja Católica, n.º 2.358)

Como depois de vermos palavras tão claras a respeito, poderíamos achar que a Igreja alimenta o ódio aos gays? A Igreja combate sim, o erro, a conivência com o mal, ou seja a prática dos actos homossexuais. É isso que é necessário: que os homossexuais se sintam compreendidos, como pessoas portadores de uma desordem e então poderem encontrar ajuda, não só mas também na Igreja. Os homossexuais são, assim, chamados à santidade, como todo os homens, dentro da sua condição, com todas as dificuldades que ela acarreta.

Enfim, não é a tendência homossexual em si que é moralmente condenável, que é pecado, mas sim o homossexualismo que é a expressão dessa tendência no acto homossexual. Esse sim, é uma preversão. O homossexualismo é indigno, imoral, anti-natural e impróprio da pessoa humana.

É a ideia da normalidade do acto sexual entre pessoas do mesmo sexo e, consequentemente do 'direito' ao "casamento", que deve ser combatida. Porque vai contra a natureza humana. Por mais leis que afirmem o contrário.

E o tempo o dirá…