segunda-feira, 30 de março de 2009

Os 'católicos' modernos

Do blog Tradição Católica

(entre parêntesis, acrescento eu)

1 Quando tentam defender a fé, recorrem unicamente a frases retiradas da Sagrada Escritura. É frequente esquecerem-se da outra fonte da Revelação: a sagrada Tradição. Não serve para legitimar posições, não está na Bíblia.

2 Raramente citam textos do magistério e, quando o fazem, é sempre do magistério pós-conciliar. São Pio X, Leão XIII, Pio XI e os demais Papas pré-conciliares são para esquecer.

(Digo eu, quase que reduzindo a zero os 1960 anos de vida da Igreja. Para eles, a Igreja Católica teve início com o Concílio Vaticano II, esse 'super-concílio', dogmático para alguns pseudo-católicos. É feio e perverso fazer de uma coisa aquilo que ela não é, a nosso bel-prazer. Infelizmente, o CVII foi usado e abusado por muitos para colocar o homem no lugar de Deus, para 'des-divinizar' a Igreja, na estapafúrdia e irreflectida intenção de a tornar mais humana. Preferir o humano ao Divino é muito, mas muito triste... Judas não fez melhor...)

3 Atribuem aos outros teses que sabem que não subscrevem. Por exemplo, há quem chame católicos tradicionalistas de sedevacantistas materiais (o que vem a ser isto???)

4 Distorcem a doutrina da Igreja, para adaptá-la sei lá ao quê. Jogam com as palavras.

5 Odeiam a clareza (e a objectividade, acrescento eu) e, como tal, a escolástica e a lógica aristotélico-tomista.

6 Contrapõem a misericórdia à verdade e preferem a primeira à segunda.

(Claro, há quem seja tão apegado ao erro, que acha que, se estiver errado, pode valer-lhe a misericórdia Divina... Como se valesse de alguma coisa para o obstinado no erro... Deus quer salvar todos os homens, mas não seria perfeitamente Justo se desse à salvação a quem não a merece. Há quem não deixe e não queira ser salvo. A liberdade que Deus nos deu dá-nos essa possibilidade de O rejeitarmos).

7 Gostam de pastorais.

(Coisa mais linda!... Podem defender as maiores barbaridades. Podem não saber um parágrafo do Catecismo. Mas se fazem pastoral, seja ela qual for, são católicos dignos desse nome! Brilhante...)

8 Relativizam a fé da Igreja, a Sua doutrina e moral. Uma coisa é o princípio, outra os casos individuais.

9 Chamam fariseus a todos quantos tentam viver em graça de Deus. Leis para quê?

10 Falam de um Jesus bonzinho, aberto ao diálogo e diferente do Cristo que a Igreja católica apresenta. (Esquecem-se que Jesus Cristo é Deus, como tal, infinitamente misericordioso e infinitamente justo. Jesus não é um "tipo porreiro, pah! É cá da malta!").

11 Criticam encíclicas papais, as verdadeiramente católicas, claro.

(Principalmente as anteriores ao Concílio Vaticano II e as posteriores que tenham algum raio de Tradição Católica. "Isso já passou de moda!". Como se houvesse modas na Doutrina Sagrada)

12 Não amam a Santíssima Virgem.

13 Separam Jesus de Maria. Chamam escrupulosos aos outros mas, quando o tema é a Mãe de Deus, têm tantos escrúpulos. Não demos demasiado ênfase a Maria que isso obscurece a centralidade de Cristo!

(Haverá pior que um filho a renegar a Mãe? A devoção mariana é o atalho seguro para chegar ao Caminho, à Verdade e à Vida!)

14 São ecuménicos no mau sentido da palavra. Procuram a unidade e não a conversão. Daqui se conclui que, a não terem cuidado, rapidamente se transformarão em indiferentistas ou protestantes.

(O verdadeiro Ecumenismo hoje em dia está pervertido. Haja diálogo! Todos querem falar. Ninguém se entende. E a Igreja Católica a rebaixar-se, colocando-se no mesmo patamar das falsas religiões, seitas e cismáticos. Ecumenismo, sim, mas com o verdadeiro objectivo: A conversão à Igreja de Jesus Cristo. Não há unidade sem a conversão à Igreja Católica, a única e verdadeira Igreja de Jesus. Para os mais distraídos, Jesus, antes de subir a Céu, disse "Ide e ensinai"! Não disse "Ide e dialogai"! Patético.

15 Não crêem no Demónio.

(Este é a melhor carta que o Inimigo tem para apostar. Convencer-nos da sua não existência. Não acreditar no Diabo é o caminho mais directo para se constatar o contrário e travar conhecimento com esse ser asqueroso)

16 Não fogem das ocasiões próximas de pecado porque já não acreditam nessas "coisas" medievais.

(Gloriosa Idade das Luzes! Antes medievais que pervertidas e obscuras como as actuais, esta a verdadeira Idade das Trevas. Libera nos Domine!)

17 Iluminados como são, dizem que o Inferno é um estado de alma e não um lugar. No Purgatório, claro que não acreditam.

(Muitos dstes, infelizmente, vão poder confirmar o contrário...)

18 A Missa não é o Sacrifício de Cristo, é um encontro da comunidade com o Senhor ressuscitado para celebrar o banquete da palavra e do pão. Pura teologia protestante, portanto.

(Sim, tal qual um banquete na tasca do vizinho. Afinal, Cristo é um "porreiraço pah!" e diverte-se "à brava" com as violas, baterias, danças e palminhas, qual circo ou festa entre "people porreiro!". Chega de profanações ao Santíssimo Sacramento. Por acaso havia festa no Calvário? Convençam-se que a MISSA NÃO É UMA FESTA! É o Sacramento por excelência, no qual têm os outros a base. É o Sacrifício da Cruz, e no Calvário havia tudo menos festa... Excepto para os inimigos de Nosso Senhor. Esses não duvido que tocassem as violas, pandeiretas, guitarras, dançassem e batessem palminhas...)

19 Não pedem a intercessão dos santos.

20 Não acreditam na eficácia da mortificação dos sentidos, do sacrifício corporal, da dor e da penitência cristã. Deus é alegria, dizem.

21 Não obedecem à Igreja nem lhe são submissos, procurando sempre uma razão para justificar uma possível adesão aos princípios da fé católica.

Até aqui, o artigo da Teresa.

(http://www.emdefesadelefebvre.blogspot.comm/)

And so on, and so on...

Católicos que não sabem o que são é o prato do dia. É mais tolerável um ateu ou herege convicto no erro que um católico tipo 'maria-vai-com-todas'.

É impossível querer agradar ao mundo e a Deus ao mesmo tempo. Não foi por acaso que a Igreja sempre determinou que o mundo, juntamente com o demónio e a carne, é um dos inimigos da alma.

Há quem se envergonhe da Doutrina da Igreja Católica e tenha medo da Verdade. Há quem prefere consentir o erro e a mentira, para agradar ao mundo. Os cultuadores do mundo, adoradores do homem, os que cantam os louvores da criatura dizem-se pela vida, apresentam-se como sendo por Deus, mas em contradição com a Santa Doutrina da Igreja.

Como servir a dois senhores, sendo um o Criador, pricípio e fim de todas as coisas, eterno e imutável, e o outro uma criatura que dança ao sabor das modas, corrompido pelo pecado? De que lado combatemos, afinal?

Ou pela Verdade, ou pela mentira.

Ou pela Luz, ou pelas Trevas.

Ou preto ou branco.

No que respeita a Fé e Moral, não há cinzentos. Chega de relativismo!

De que lado queremos estar?

Pela Igreja, e portanto, por Deus?
Ou pelo príncipe deste mundo, o Demónio?

Mater Castissima, ora pro nobis!

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